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POLÍTICA
CPI das Reservas Ambientais terá nova reunião

Data da notícia: 2024-10-18 18:37:12
Foto: Secom/Alero
Os deputados estaduais que formam a comissão esperam convocar mais pessoas envolvidas no processo

Mais uma reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), que investiga a criação de reservas ambientais, foi realizada, quarta-feira (16). Novo encontro foi agendado para 26 de outubro.

No encontro da CPI, estiveram presentes os deputados estaduais Alex Redano (Republicanos), presidente da comissão; Pedro Fernandes (PTB), relator; Delegado Lucas (PP); e a deputada Dra. Taíssa (PSC).

A deputada estadual Dra. Taíssa foi a primeira a fazer uso da palavra. Ela reforçou a necessidade de o governo de Rondônia ter “um olhar de preocupação” em relação aos agricultores que vivem nessas reservas e que estão correndo o risco de perder tudo o que construíram ao longo de anos.

“São proprietários sem qualquer segurança. Mesmo com título definitivo, não têm direito à propriedade. Na minha região, de Nova Mamoré, além disso, faltam estradas. Não adianta ter floresta se o povo não tem o que beber ou comer. O povo indígena quer ter moto, carro e colocar o filho na faculdade. Só falam de reserva e de aldeia, mas as pessoas precisam ter qualidade de vida. Precisamos ter responsabilidade social. Só árvores não adianta nada”, afirmou.

O relator da CPI, deputado Pedro Fernandes, alertou que a Comissão Parlamentar de Inquérito já conhece as reivindicações dos produtores rurais, que estão sendo expulsos das terras. Para ele, é preciso avançar nos trabalhos. “Precisamos nos reunir com o governador, chamar para a ele à responsabilidade. São pessoas que estão com as emoções à flor da pele e necessitam de uma resposta para a situação que enfrentam”, declarou.

O deputado Delegado Lucas Torres (PP), também compartilhou das opiniões dos colegas de parlamento. Ele destacou que os agricultores são seres humanos e que merecem respeito e dignidade. Outro ponto observado pelo parlamentar é a posição do Ministério Público de Rondônia (MPRO).

“O MP dá como solução a retirada de todos dessas reservas. O retrocesso econômico e social com essa medida é incabível. O elemento humano não pode ser preterido. O senso de urgência bate à nossa porta. Façamos um esforço para terminar essa CPI”, avaliou.

Nova reunião da comissão ocorrerá na 23 de outubro (quarta-feira). Nela, espera-se pela convocação de mais pessoas envolvidas no processo de criação das reservas.

Fonte: Secom/Alero




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