Candidatos debatem na UNIR
Apenas quatro candidatos ao Governo do Estado de Rondônia compareceram ao primeiro debate dos candidatos ao Governo na Universidade Federal de Rondônia (Unir), realizado na noite de segunda-feira (16), no auditório da Unir-Centro, em Porto Velho. A ausência do candidato do PP, João Cahulla (PPS), foi o aspecto negativo do debate, que limitou-se a encaminhar uma correspondência alegando compromisso de campanha para justificar a ausência.
Participaram do debate, os candidatos do PSDB, Expedito Junior; do PMDB, Confúcio Moura; e, do PT, Eduardo Valverde. O candidato do PSOL, Marcos Sussuarana, chegou atrasado, e só foi aceito no segundo bloco do debate, com a aquiescência dos demais candidatos.
Todos os candidatos tiveram que falar sobre o mesmo tema: ciência e tecnologia, todos os candidatos se mostraram inclinados à criação da Fundação de Ciência e Tecnologia de Rondônia, fundação essa que seria responsável em realizar pesquisas e proporcionar um avanço tecnológico e econômico do estado.
Para Expedito Junior, a fundação seria uma grande oportunidade de implantar uma nova consciência de avanço tecnológico dentro do Estado. Já Confúcio Moura disse que é importante começar esse trabalho pela educação básica. Sussuarana também defendeu a fundação e Eduardo Valverde disse que seria uma meta de seu governo, e que os recursos viriam principalmente dos 2% de royalties oriundos das usinas e mais 1% do caixa do próprio governo.
PERGUNTAS - Sobre saneamento básico, Confúcio Moura garantiu que já havia realizado um projeto no período em que foi prefeito de Ariquemes, e que o sucesso dessa obra pode servir como exemplo para uma implantação em Rondônia, e que será primordial a criação de um plano diretor para a obra.
Expedito Junior foi questionado sobre as queimadas. Disse que para evitar essa situação deve trabalhar um projeto de educação ambiental junto aos pequenos e médios agricultores. Ele lembrou que antes essa era a uma técnica disponível ? colocar fogo na mata - e que seria injusto colocar a culpa dessa situação nas pessoas. Em sua visão tem que se criar e gerir uma nova política ambiental em conjunto com os agricultores. Marcos Sussuarana disse que o combate às endemias, como dengue e malária, deve ser feito com repasse e transferência de técnicos do governo.
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