Borracheiro que matou esposa a machadadas se entrega
(Da Redação) Edenilson Silveira Silva acusado de ter assassinado sua esposa de nome Marineide Menegaci, 36 anos no primeiro dia do mês de setembro dentro de sua própria casa no Setor Freitas, em Vilhena, se entregou à Polícia Civil acompanhado de seu advogado na tarde da última sexta-feira (10).
Edenilson contou como ocorreu o crime. Segundo Edenilson no dia em que aconteceu o assassinato, ele teria saído de casa cedo com sua filha menor de apenas dois anos de idade, ele conta que levou a criança para consultas médicas, mas que não encontrando o médico voltou para casa na companhia da criança e quando chegou em casa já por volta das 11h30, disse que sua mulher estava trancada dentro de casa na companhia de um outro homem que ele não conseguiu ver direito quem era. Segundo ele o homem pulou a janela e empreendeu fuga.
O borracheiro ainda tentou alcançá-lo, mas em vão, sua mulher impediu o segurando pelo braço. ?Deixa eu pegar esse safado, não quero machucar você,? disse ele à esposa, mas ela começou a agredir Edenilson que a empurrou causando uma queda. De acordo com o acusado, a esposa se levantou e pegou um machado que estava de traz da porta e tentou golpear ele na cabeça com a parte frontal do machado. ?Foi quando tentei me defender, segurando a ferramenta, evitando que o machado me atingisse e forcei o machado contra ela acertando-a na cabeça. Ela caiu e eu não me lembro de mais nada?, disse.
Segundo Edenilson, ele pegou a criança que estava sentadinha na área da casa colocou na garupa de sua bicicleta e levou para casa de sua mãe onde já estava a filha mais velha de seis anos. Eu deixei as crianças com a minha mãe e fugiu para Cacoal e vim me apresentar a Polícia Civil agora?, informou.
O borracheiro foi preso por um outro mandado de prisão de um outro crime que ele teria cometido no ano de 2005, por posse de arma.
De acordo com Edenilson, ele não esta arrependido do crime, dizendo ainda que, o que está feito está feito, agora é responder pelo crime e tentar criar suas filhas que, só tem ele. O borracheiro ainda relatou o primeiro contato com as crianças depois do crime. ?Foi triste, as duas começaram a chorar, mas não chegaram a perguntar pela mãe, pois as crianças já eram acostumadas com a avó e por isso não estão sentindo tanto a falta, apesar de que elas ainda não sabem do que aconteceu?, enfatizou informando que somente na hora certa ele vai contar tudo às filhas, mas isso só depois que elas estiverem grandes e estudadas.
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