Conselheiros Culturais serão escolhidos hoje
(Paulo Demétrius) Depois de várias reuniões que culminaram na aprovação de seu regimento interno, o Conselho Municipal de Cultura de Ji-Paraná, será aprovado hoje, a partir das 19h (15), na Câmara de Vereadores do município.
Instaurado com o intuito de reunir os artistas da cidade em torno de uma única frente, o Conselho Municipal de Cultura finalmente será eleito por aqueles que participaram das reuniões prévias em que foi debatido o regimento interno do órgão, a forma de condução do processo eleitoral dos conselheiros e os critérios adotados para direito a voto.
A aprovação do conselho vem suprir uma crescente demanda da cidade em busca de espaço para a produção cultural do município. Professor Carlos Reis, participante das reuniões prévias e candidato ao Conselho, diz que a função do Conselho é proporcionar o básico para que a classe artística de Ji-Paraná. ?O Conselho vem para amparar e organizar os artistas e interessados em cultura da cidade. Além de criar editais e assessorar os grupos artísticos da cidade, o conselho também será um fiscalizador e um norte para os que produzem cultura por aqui?, explicou o professor.
Segundo Carlos Reis, a preocupação principal da comissão que elabora o regimento, é que tudo seja feito da forma mais transparente, justamente por se tratar de dinheiro público que será aplicado em um setor muito carente de investimentos.
O ator Jossier Boleão, outro envolvido na criação do regimento interno do Conselho Municipal de Cultura, disse que ? a criação do Conselho Municipal de Cultura é um passo vital para que se legitime a cultura local?, avisou.
A VOTAÇÃO ? A reunião que se realizará às 19h, terá como pauta única a escolha do Conselho. Segundo David Oliveira, ligado ao setor cultural e membro da Comissão Eleitoral responsável pela votação, diz que no conselho estarão representados profissionais de todos os segmentos artísticos e ainda explicou que serão 16 conselheiros com representantes da sociedade civil organizada e do poder público. ?Serão 8 cadeiras para a comunidade e outras 8 para os candidatos ligados ao poder público, além dos suplentes?, explanou o professor.
David contou ainda que, mesmo com essa divisão entre poder público e sociedade civil, será levado em consideração a opinião da classe. ?Quem vai escolher os conselheiros será a categoria artística que participou das reuniões anteriores?, finalizou.
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