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Candidatos participam de debate na TV Candelária
Inaugurando o sistema de transmissão em HD (transmissão em alta definição) em Rondônia, o debate da TV Candelária entre os candidatos ao Governo do Estado repetiu a estratégia dos principais candidatos de ataques aos seus oponentes. As regras do evento foram diferentes dos debates anteriores e privilegiou o interior rondoniense ao levar o jornalista Valdemar Camata, de Ji-Paraná. Um dos grandes diferenciais foi o questionamento que profissionais de imprensa faziam a determinado candidato, sendo que um outro era convidado a emitir opinião. Esse sistema e também toda a estrutura do debate deu certo e mesmo o horário já avançado para começar o encontro não gerou maiores problemas. Durante este debate, o clima esquentou mais entre os candidatos, com mais provocação entre eles, sendo que os candidatos Expedito, Valverde e Sussuarana partiram para o ataque ao atual Governo, procurando pressionar o governador João Cahulla. O debate também tocou em algumas questões importantes para o Estado de Rondônia, como a PEC da Transposição, que apesar de já tramitada no Congresso Nacional com sinalização positiva, ainda não foi efetivada. O tema gerou polêmica entre os candidatos. O atual Governador João Cahulla culpou a bancada federal do Estado, dizendo que não há o empenho necessário para que essa economia aconteça hoje. Cahulla também afirmou que quando esses recursos começarem a ser economizados, destinará todo o dinheiro referente à economia para melhoria nos salários dos servidores públicos do Estado de Rondônia. Valverde ao requerer pedido de direito de resposta, disse que o trabalho realizado pela bancada federal já havia sido feito, e que o que resta são apenas processos administrativos, cuja bancada não tem mais competência para trabalhar; segundo o parlamentar, o seu trabalho foi feito. Confúcio Moura foi mais ponderado, dizendo que seria necessário destinar parte desse dinheiro à educação e a saúde, e que pela Lei de Responsabilidade Fiscal, não seria possível distribuir todo esse dinheiro ao funcionalismo público. ...