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Explodem invasões de áreas urbanas em Ji-Paraná
(Josias Brito) Prossegue a onda de invasões de áreas urbanas em Ji-Paraná. A Secretaria de Regularização Fundiária já registrou oito invasões em áreas pertencentes ao município, particulares e também do Estado de Rondônia. Além de outras propriedades urbanas que as famílias pretendem montar acampamentos nos próximos dias. Segundo informações das famílias, as invasões estão sendo programadas há alguns dias e neste mês de setembro resolveram tentar a sorte, mas em todas as invasões até agora, eles foram retirados. Segundo a Secretaria de Regularização Fundiária, em todas as invasões nas áreas pertencentes ao município, equipes se deslocaram para o local e tentaram negociações pacificas sem a necessitada de uma liminar judicial, mas as famílias sempre ficaram ate as ultimas horas para saírem dos locais. Apesar de não haver violência, garante os fiscais da prefeitura, o clima sempre é tenso. De acordo com a Secretaria de Regularização Fundiária, mais três invasões foram registradas no último final de semana no município de Ji-Paraná, sendo uma delas na área do antigo Cercame (Centro de Recuperação e Capacitação de Menores), pertencente à Sejus (Secretaria de Interior e Justiça). As outras duas são de particulares localizadas na região do bairro JK e Boa Esperança. A invasão no antigo Cercame de Ji-Paraná começou durante a madrugada do último domingo (26), quando mais de 150 pessoas arrombaram um dos portões lateral da área dos fundos, e logo, iniciaram a limpeza. O LOCAL INVADIDO - Conforme as famílias, o local está abandonado há mais de cincos anos e não tem recebido qualquer benfeitoria. ?Isso está abandonado, sem perspectivas de qualquer projeto?, relatou João Carlos. Os invasores disseram ainda serem oriundos de vários bairros da cidade. A área, segundo as pessoas, vem sendo usada para encontro de viciados, prática de tiro ao alvo, orgia e esconderijo de objetos furtados. No local foram encontradas quase uma centena de cartuchos deflagrados de calibre 12 e as paredes interna do muro de proteção com marcas de tiros. O Coordenador Geral do Sistema Sócio-Educativo do Estado, Francisco de Paiva Neto disse que a área invadida não está abandonada. Para o local o Governo Federal através da SNSH (Secretária Nacional dos Direitos Humanos) da Presidência da República já disponibilizou R$ 8 milhões para a construção de uma Unidade Regional Modelo Sócio-Educativo que atenderá toda a região central do Estado. ?Estaremos tomando todas as providências possíveis para que essa área seja reintegrada imediatamente?, concluiu o coordenador. ...


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