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Agricultor comete homicídio, mas Lei eleitoral o deixa livre
Aproveitando da legislação eleitoral vigente no país, o agricultor Célio Braga Mageski, 34 anos, morador da Linha 37, KM 04, gleba 12, lote 12 zona rural de Ouro Preto do Oeste, apresentou-se a Polícia Civil e confessou um assassinato e foi liberado. O fato ocorreu na última sexta-feira (1) na Delegacia de Polícia Civil do município. O homicida Célio foi beneficiado com a Lei que diz que nenhum eleitor pode ser preso ou detido, salvo em flagrante ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto. A restrição começou dia 28 de setembro e terminou 48 horas após a votação do primeiro turno. O delegado-adjunto Marcos Vinicius Filho disse que o crime de morte confessado por Célio ocorreu no último dia 24, tendo como vítima o comerciante Expedito Alves Siqueira, 51 anos, que morava na Avenida Gonçalves Dias, bairro Jardim Aeroporto III. A vítima foi morta com três tiros de revolver calibre 38 (cabeça, costas e abdômen) e pancada no rosto. Célio disse em seu depoimento que o comerciante que tinha um bar e morava sozinho, estava devendo uma importância em dinheiro e que não queria pagar. Célio contou que sempre que procurava a vítima, a mesma alegava dificuldades em saldar a dívida. Segundo Célio, o mesmo pensou que seria passado para trás, e resolveu fazer ?justiça? com as próprias mãos indo até a casa de Expedito e ceifou a sua vida quando a mesma dormia. Em seguida, o homicida foi para casa tranquilamente como s nada de anormal tivesse feito. Ao tomar o depoimento de Célio, o delegado Marcos Vinicius, informou que não prendeu em razão da legislação, mas que o homicida confesso não ficará impune, já que meios legais deverão ser aplicados neste caso. Vale lembrar que as Leis são feitas pelos políticos....