Ensino étnico-racial é debatido em Brasília
Com a proposta de discutir a implementação das diretrizes curriculares para a educação das relações étnico-raciais, o secretário de Estado da Educação de Rondônia, professor Edinaldo Lustoza, designou a técnica Carmem Denise, da Gerência de Educação (GE/Seduc), para participar ontem e hoje (1 e 2) de um Encontro Nacional em Brasília. O evento acontece na Academia de Tênis, reunindo educadores de todo o País que depois serão multiplicadores para os que estão nas salas de aula.
De acordo com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC), grande parte dos professores da educação básica no Brasil tem dificuldades para incluir em sala de aula a temática étnico-racial, que desde janeiro de 2003, tornou-se obrigatória no currículo oficial de escolas públicas e privadas de ensinos fundamental e médio, dentro da disciplina história e cultura afro-brasileira, criada pela conforme a Lei 10.639.
Conforme a coordenadora-geral de Diversidade da Secad, Leonor Franco de Araújo, os professores têm dificuldades no ensino dessa temática porque não recebem essa formação durante a graduação. Por isso, durante o encontro, segundo ela, gestores de sistemas escolares, professores, representantes dos movimentos sociais e membros de conselhos municipais e estaduais de educação discutem também a formação continuada de professores e a elaboração de material didático apropriado a este ensino.
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