Fronteira de Rondônia com a Bolívia terá reforço de 1500 militares
(Da Redação) Em apoio à guerra contra o tráfico no Rio, o governo federal ampliou o policiamento na fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia, por onde entram mais de 80% das drogas e armas que abastecem o crime organizado no País. O objetivo também é conter a entrada de qualquer tipo de apoio logístico e a fuga de criminosos.
Parte da Operação Sentinela, que já fez o preço das drogas triplicar desde março e rendeu prejuízos estimados em R$ 50 milhões só ao Comando Vermelho, o cerco tem apoio logístico das Forças Armadas e envolve cerca de 1.500 homens de várias corporações, incluindo Polícia Federal, Força Nacional de Segurança, Polícia Rodoviária Federal e tropas especiais dos Estados.
Em vários pontos da fronteira foram montadas barreiras, nas quais estão sendo revistados veículos, embarcações, pessoas e aeronaves que transitam numa faixa de 150 km. As ações têm o apoio das polícias dos países vizinhos e as atividades envolvem barreiras fixas e móveis em rodovias, estradas, rios, lagos e caminhos alternativos, segundo informou a PF.
A operação não tem data para terminar e terá como foco imediato o combate ao crime organizado no Rio. A ordem é impedir a entrada de todo tipo de ajuda aos criminosos, que sofreram um golpe com a apreensão de mais de mais de 40 toneladas de drogas no Complexo do Alemão.
CERCO - Desde abril, operações nas fronteiras vêm sendo implementadas progressivamente em Mato Grosso, Rondônia, Acre, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Roraima, Para e Amapá. No período, foram presas mais de 1.200 pessoas pela Sentinela.
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