Correio Popular Notícia

Bom salÃ¡rio busca atrair profissionais da saÃºde para RondÃ´nia
Devido Ã dificuldade em contratar profissionais de saÃºde para trabalharem em aldeias indÃgenas localizadas em regiÃµes distantes e de difÃcil acesso em RondÃ´nia e mais oito estados, o ministÃ©rio da SaÃºde estÃ¡ oferecendo salÃ¡rios com diferenÃ§a de atÃ© R$ 4 mil a mais que o pago para outras unidades da federaÃ§Ã£o. O decreto de revisÃ£o na tabela salarial foi assinado pelo presidente Luiz InÃ¡cio Lula da Silva e publicado no DiÃ¡rio Oficial da UniÃ£o na semana passada. Para o SecretÃ¡rio Especial de SaÃºde IndÃgena (SASAI), AntÃ´nio Alves de Souza, as diferenÃ§as regionais e dificuldades de acesso a algumas tribos tambÃ©m foram levadas em consideraÃ§Ã£o. Em regra, pela nova tabela, quanto mais afastada a comunidade indÃgena onde o profissional de saÃºde for atuar, maior a remuneraÃ§Ã£o. De acordo com a nova tabela, o salÃ¡rio oferecido para um mÃ©dico que se propuser trabalhar em RondÃ´nia, Acre, AmapÃ¡, Amazonas, MaranhÃ£o, Mato Grosso e ParÃ¡, Roraima e Tocantins Ã© de R$ 12 mil. Para profissionais de nÃvel superior das Ã¡reas de educaÃ§Ã£o em saÃºde, epidemiologia, estatÃstica e saÃºde, antropologia, saÃºde pÃºblica e saÃºde coletiva, saneamento bÃ¡sico e ambiental, enfermagem, farmÃ¡cia, psicologia, fisioterapia, odontologia, serviÃ§o social, nutriÃ§Ã£o, terapia ocupacional, biologia, engenharia, arquitetura e engenharia sanitÃ¡ria o salÃ¡rio ofertado chega a R$ 7 mil. Com a publicaÃ§Ã£o do decreto, 453 profissionais aprovados em concurso pÃºblico para vagas temporÃ¡rias poderÃ£o assumir seus postos de trabalho a partir de janeiro de 2011, com salÃ¡rio mais alto do que o originalmente previsto. Eles serÃ£o convocados a partir da prÃ³xima semana. O perÃodo de contrato Ã© de atÃ© cinco anos. SAÃDE INDÃGENA - AtÃ© outubro de 2010, quando foi criada a SESAI, a saÃºde indÃgena era de responsabilidade da FundaÃ§Ã£o Nacional de SaÃºde (Funasa), que tinha trÃªs formas de contratar funcionÃ¡rios para atender os Ãndios. AlÃ©m dos servidores efetivos da prÃ³pria Funasa, era possÃvel fazer convÃªnios com ONGs e universidades ou repassar verbas do Fundo Nacional de SaÃºde para que os municÃpios montassem suas equipes multiprofissionais. No entanto, o MinistÃ©rio PÃºblico do Trabalho e o Tribunal de Contas da UniÃ£o recomendaram Ã¡ Funasa Ã substituiÃ§Ã£o gradativa da ?mÃ£o de obra precarizada? por servidores da Ã¡rea da saÃºde: tanto efetivos quanto temporÃ¡rios. Atendendo Ã recomendaÃ§Ã£o, foi realizado concurso pÃºblico em marÃ§o de 2010 para a contrataÃ§Ã£o temporÃ¡ria de 802 profissionais. No total, 349 vagas nÃ£o foram preenchidas. ?A maior dificuldade em saÃºde indÃgena Ã© conseguir profissionais para trabalharem nas regiÃµes mais distantes. Na seleÃ§Ã£o feita pela Funasa, ofereceu-se a um mÃ©dico, por exemplo, a mÃ©dia da carreira de SaÃºde e PrevidÃªncia, pouco mais de R$ 2 mil?, explica o SecretÃ¡rio Especial de SaÃºde IndÃgena, AntÃ´nio Alves de Souza. ...