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Greve não afeta serviço dos correios em Ji-Paraná

Data da notícia: 14/09/2011
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20110915d.jpg[/IMG] (Josias Brito) A distribuição de correspondências e encomendas continua sendo feita normalmente em alguns municípios de Rondônia. A exemplo disso, os funcionários dos Correios de Ji-Paraná, não aderiram à decisão de greve nacional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e continuam trabalhando, normalmente, no município. A informação é do gerente da Central de Distribuição dos Correios em Ji-Paraná, Erli Rosa Medonça, que disse que as agências do município não irá paralisar. A greve iniciou ontem (14), em todo o território nacional e não tem prazo para terminar.
Segundo o gerente, a greve foi deflagrada porque a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares), carteiros, motoristas e trabalhadores internos tiveram negados os pedidos de reajuste salarial de R$ 807 para R$ 1.635, reposição da inflação (6,87%), abono salarial de R$ 800, reajuste de R$ 50, a partir de junho, além de vale-alimentação de R$ 25 e vale cesta de R$ 140. Os trabalhadores pedem a redução da jornada de trabalho para os atendentes, de 8 para 6 horas e contratação imediata dos aprovados no concurso.
Erli disse ainda que a distribuição de correspondências e entregas está normalizada na cidade, apesar de atrasos na chegada dos caminhões do Sedex 10. ?A paralisação dos trabalhadores do Correios, por enquanto não afeta Ji-Paraná?, ressaltou, não sabendo informar quanto tempo os caminhões atrasam, mas garantiu que todas as entregas estão sendo realizadas normalmente na cidade.
Em Porto Velho, um dos municípios de Rondônia que aderiram a greve, centenas de trabalhadores se reuniram na Praça Marechal Rondon para tentar uma negociação nacional entre o sindicato e a empresa. ?Na capital, todos os funcionários dos Correios paralisaram os serviços, ao contrário de nós, que já estamos satisfeitos com a paralisação das agências em São Paulo, maior centro de distribuição do país, que está com todos os serviços paralisados desde ontem?, destacaram os carteiros de Ji-Paraná.

FALTA DE TRABALHADORES - O insuficiente número de trabalhadores também está na pauta de negociação. Segundo o diretor administrativo do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (SINTECT-RO), Manuel Santana, apenas 830 carteiros atuam em todo estado. Índice considerado insuficiente para atender a crescente demanda, principalmente na capital.
?Com o aumento da população em Porto Velho, a demanda de entregas cresceu de 200 mil para 350 a 400 mil correspondências diárias?, diz Santana. Ele destaca ainda que os carteiros estão trabalhando 10 horas diárias, duas horas a mais que o expediente e mesmo assim não estão conseguindo superar o total de entregas. ?as agências estão abarrotadas de correspondências?, completa.

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