PELO BRASIL A FORA
Portal adaptado
Pessoas com deficiência poderão a partir de agora acessar notícias, informações e serviços referentes ao tema por meio do site www.pessoacomdeficiencia.gov.br. A ferramenta foi lançada pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República em homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.
A ministra da SDH, Maria do Rosário, avaliou que uma comunicação com caráter universal representa avanços para a integração, a unidade e os direitos humanos no país. Durante o evento, ela lembrou que, muitas vezes, as pessoas com deficiência ficam à margem de avanços tecnológicos como a internet por dificuldades de acesso.
Dados da secretaria indicam que 24,6 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência ? o número representa cerca de 14,5% da população. De acordo com a pasta, 95% das páginas do governo federal na internet não contam com mecanismos de acessibilidade.
Atendimentos suspensos
Seis meses após a primeira paralisação, os médicos voltaram a suspender ontem (21) o atendimento aos beneficiários de planos de saúde. Os profissionais deixarão de atender consultas de algumas operadoras em 23 estados e no Distrito Federal. A paralisação vai durar 24 horas e, nesse período, o atendimento às urgências e emergências será mantido. Os clientes afetados podem remarcar as consultas.
Em abril deste ano, os médicos fizeram o primeiro boicote às operadoras, quando interromperam por um dia o atendimento a clientes de todos os planos. Desta vez, os planos que não negociaram ou não apresentaram propostas suficientes para atender às reivindicações da categoria são o alvo do protesto.
Proposta dos médicos
Os médicos querem o aumento imediato dos honorários, reajuste fixo anual da remuneração e o fim da interferência das empresas em sua autonomia. As associações médicas defendem o valor de R$ 60 por consulta. De acordo com elas, os planos pagam, em média, R$ 40. Segundo a categoria, as mensalidades dos planos foram reajustadas em 150% nos últimos anos. No entanto, as operadoras destinam menos de 20% da arrecadação para a remuneração dos profissionais.
Os médicos vão parar o atendimento a, pelo menos, 23 planos de saúde. A estimativa é que os planos afetados tenham de 25 milhões a 35 milhões de usuários, cerca de 76% do total de clientes em todo o país. As negociações com as operadoras foram feitas pelos representantes de cada estado. Por isso, cada unidade da Federação definiu sua própria lista com os planos que serão afetados.
Alzheimer ainda é ignorado
Estima-se que 36 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de Alzheimer, o tipo de demência mais comum a afetar o cérebro. No Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas têm a doença. Um relatório divulgado, na semana passada, pela organização Alzheimer´s Disease International, que reúne entidades em vários países, revelou um dado preocupante. Mais de 75% das pessoas que vivem com a doença no mundo não foram diagnosticadas.
Para o neurologista do Instituto da Memória da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Rodrigo Schultz, o diagnóstico da doença ocorre tardiamente porque a maioria ignora os primeiros sinais da doença. Segundo ele, diferentemente de outras doenças, o Alzheimer não é identificado com um único exame, mas a partir de uma análise do histórico médico do paciente e uma avaliação neurológica detalhada.
Sintomas do Alzheimer
O primeiro sintoma é a dificuldade de lembrar fatos recentes, como o local onde está um objeto de uso frequente. Cerca de 30% dos casos são identificados na fase intermediária, quando o doente encontra dificuldade em fazer atividades rotineiras, o que é percebido por amigos e parentes. Com o passar do tempo, a doença progride e os sintomas pioram. A perda de memória aumenta e o paciente apresenta desorientação, mudanças no humor e deixa de reconhecer pessoas próximas. No estágio final, a pessoa com a doença não consegue andar, falar, comer e enfrenta complicações, como fraturas de membros, por causa de quedas, e feridas pelo corpo, por ficar longos períodos deitada. A terceira idade é a faixa etária com o maior número de registros da doença.
Em alguns estados, associações promoveram ontem (21) atividades para esclarecer sobre os sintomas doença por causa do Dia Mundial do Alzheimer. Não existe cura para a doença. Os remédios e o tratamento conseguem apenas protelar o avanço e aliviar os sintomas.
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