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Parceria entre governos Federal e Estadual garante educação em presídio

Data da notícia: 21/10/2011
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20111022b.jpg[/IMG] A penitenciária federal em Porto Velho é a primeira do Brasil a receber o ensino fundamental e profissionalizante, o que torna a capital rondoniense pioneira em todo o país. Com o objetivo de promover o acesso de toda a população rondoniense a educação, inclusive a parte privada de liberdade que está nas penitenciarias, foi realizada na última sexta-feira (21), na penitenciária federal em Porto Velho, a aula inaugural do Programa de Educação de Jovens e Adultos Formação Inicial e Continuada (Proeja FIC) Educações em prisões.
O projeto é uma iniciativa da Secretaria de Educação profissional e Tecnológica (Setec) em parceria com o Departamento Penitenciário (Depen), Ministério da Justiça, Instituto Federal de Rondônia (Ifro) e governo de Rondônia, através das secretarias de Educação (Seduc) e Justiça (Sejus). ?Isso demonstra a preocupação do sistema penitenciário com o interno, este é um trabalho inédito, que busca a ressocialização. Vamos avaliar os resultados e ampliar esse projeto?, disse o diretor do Sistema Penitenciário Federal, Arcelino Vieira.
Durante a solenidade inaugural, o governador Confúcio Moura foi representado pelo secretário chefe da Casa Civil Ricardo Sá, que ressaltou a preocupação do governo em aliar o ensino à educação profissionalizante. ?Isso faz parte da metodologia de trabalho que o governador quer implantar em Rondônia, onde o aluno conclui o ensino regular e já saí com uma profissão que ele aprendeu na escola com a educação integral?, explicou Sá.
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RESSOCIALIZAÇÃO [/B]- Na penitenciária atualmente há cerca de 120 detentos considerados de alta periculosidade. Nesta primeira etapa, o projeto vai contar com 60 profissionais que foram qualificados especialmente para ministrar as aulas e os cursos na unidade federal. ?Proporcionar a qualificação profissional, essa é a nossa missão. Contamos com uma equipe multidisciplinar composta por profissionais do IFRO, Depen e Seduc?, disse o reitor do Instituto Federal de Rondônia (Ifro), Raimundo Vicente.
Além da educação básica, com duração de seis meses, serão oferecidos cursos contínuos de vendas e auxiliar administrativo, com duração inicial de 200 horas cada. ?Vamos utilizar uma metodologia diferenciada. Não podemos usar o mesmo método de educação para todos os alunos. Assim como usamos uma metodologia para crianças, jovens e adultos, vamos utilizar também para os detentos, para que eles não desanimem e desistam?, explicou a gerente de educação da Seduc, Rute Caravlho.
Ricardo Sá falou ainda que é muito importante investir na ressocialização, mas que é preciso reverter a situação em Rondônia, onde o estado gasta oito vezes mais com um preso, do que com um aluno e parabenizou os professores da Seduc. ?É uma imensa alegria fazer parte deste projeto de políticas públicas educacionais e capacitar esses detentos. Parabenizo os 30 professores do Estado que aceitaram fazer a qualificação para encarar esse novo desafio. É uma preocupação do governador trabalhar com a ressocialização e dar oportunidade, mas queremos investir mais na educação e reverter esse quadro, evitando assim que um dia nossas crianças parem em um sistema prisional. Hoje gastamos R$ 2,5 mil com cada preso e R$ 300 por aluno,?, falou Sá.

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