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Desvio de verbas do Ministério do Esporte chega a R$ 17 milhões

Data da notícia: 25/10/2011
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20111425f.jpg[/IMG] Aproximadamente R$ 17 milhões foram desviados do Ministério do Esporte. O dado foi apresentado pelo próprio ministério em um relatório feito em julho. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (24) pelo jornal Folha de S. Paulo. Segundo a Folha de S. Paulo, um deputado do Distrito Federal pediu informações sobre os convênios firmados entre a pasta e organizações não-governamentais (ONGs) de Brasília e região.
O ministro do Esporte, Orlando Silva, é suspeito de participar e coordenar o suposto esquema de desvio de recursos da pasta. Recursos de 15 projetos foram desviados, de acordo com o relatório do ministério. As ONGs não teriam apresentado as prestações de contas e utilizaram notas frias para "comprovar" os gastos. Apesar do relatório, o ministério demorou a tomar providências, de acordo com a Folha.
O montante de R$ 17 milhões foi desviado do programa Segundo Tempo. O Ministério do Esporte repassa dinheiro público para ONGs - e também para prefeituras e governos estaduais - para que comunidades carentes possam ter atividades esportivas.
A Controladoria-Geral da União (CGU) teria encontrado irregularidades em 67 convênios entre o Ministério da Saúde e ONG, prefeituras e governos estaduais feitos nos últimos anos. A CGU, segundo o jornal, cobra a devolução de R$ 26,5 milhões repassados a essas entidades.
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DENÚNCIA [/B]? Segundo informações da Folha de S. Paulo, o deputado federal Izalci Lucas (PR-DF) foi quem fez o requerimento pedindo informações ao Ministério do Esporte. Ele é aliado do ex-governador Joaquim Roriz - adversário do atual governador, Agnelo Queiroz (PT), que foi ministro antes de Orlando Silva. Duas ONGs citadas no relatório eram coordenadas pelo policial militar João Dias Ferreira - delator de suposto esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte para os cofres do PCdoB. Ferreira negociou com assessores da pasta para se livrar de ser responsabilizado por irregularidades em convênio com o ministério, segundo reportagem da revista "Veja", publicada na edição do último sábado (22).

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