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DPE prioriza reabilitação dos que cometem delitos de trânsito

Data da notícia: 09/11/2011
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20111109e.jpg[/IMG] A reabilitação daqueles que cometem delitos de trânsito provocados pelo consumo de álcool/drogas tem sido uma das metas do núcleo da Defensoria Pública de Ji-Paraná, através da Cefaro (Coordenação de Fomento e Monitoramento de Penas e Medidas Alternativas).
Para tanto, o juiz da 3ª Vara Criminal e Vara Especializada em Trânsito, Oscar Francisco Alves fechou parceria com a DPE para que a equipe da Cefaro acompanhe os cumpridores de penas alternativas que são encaminhados ao Grupo de Apoio, Resgate e Restauração de Alcoólicos/ Dependentes Químicos (Garra) para se submeterem a tratamento.
Das 60 pessoas encaminhadas pelo juiz ao Garra entre os meses de janeiro a setembro deste ano, boa parte delas já cumpriu a medida, outras ainda estão sendo acompanhadas pela Cefaro.
São quatro meses fazendo terapia para recuperação. Decorrido esse período, a equipe da DPE/Cefaro faz um questionário para verificar se o tratamento foi positivo. O relatório é encaminhado ao juiz para análise.
A recuperação nesses casos chega a 90%, segundo afirmou Luciane Maria Roma, coordenadora da Cefaro, que atua em parceria com Suelen Cristina Rodrigues (assistente social), tendo como coordenadora do núcleo da DPE, defensora Vanilda Contreiras. Ainda segundo Luciane, o resultado pode ser visto pelo número de reincidência, que é baixíssimo. " Muitos deles terminam se envolvendo com alguma religião", disse.
Ela explicou que a média de idade dos que praticam esse tipo de delito é 18 a 30 anos. A coordenadora da Cefaro explicou que a equipe do Garra trabalha com reflexões, desenvolvidas por palestrantes que possuem histórias de vida relacionadas aos prejuízos causados pelo álcool/drogas, bem como vídeos de acidentes de trânsito, dentre outros exemplos.
?As reuniões são tão bem recebidas que até os familiares dos cumpridores de medidas participam?, observou Luciane, destacando que a Defensoria Pública busca a melhor forma para adequação do cumprimento da pena para que ocorra a reabilitação e consequentemente a redução da reincidência. Com informações da assessoria.

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