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MEDO
Criminalidade prejudica comércio de Ji-Paraná

Data da notícia: 09/12/2011
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>Agentes da Força Nacional foram solicitados por empresários para garantir a segurança no município

(Josias Brito) A economia de Ji-Paraná está bastante afetada com o Estado quase permanente de "Guerrilha Urbana", que se instalou nos últimos dias com a greve dos policiais militares, onde a incidência de crimes aumentou, prejudicando o desenvolvimento do comércio. Uma tentativa de arrastão foi registrada na madrugada de ontem (8), nos centros comerciantes do município. Pelo menos 10 empresas tiveram seus imóveis danificados e cinco com danos na estrutura da frente. Até mesmo o prédio da Acijip (Associação Comercial e Industrial de Ji-Paraná), foi alvo de atentado, em que os marginais acabaram jogando uma bomba na porta da frente do prédio.
Conforme empresários que são proprietários de lojas na Avenida Brasil, um dos principais centros de comercio de Ji-Paraná, a criminalidade gerada, devido a greve da Polícia Militar tem inviabilizado o crescimento econômico local, afastando os consumidores das compras e levando estabelecimentos a temerem por um possível fechamento de suas portas. ?Quem já foi vítima de arrombamento, assalto e furto, sabe que os prejuízos são grande, tanto com as mercadorias levadas como com a recuperação do prédio, que a maioria das vezes são danificados?, informou o empresário José dos Santos.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20111209d.jpg[/IMG]Preocupados com a greve da Polícia Militar e com a segurança do comércio e da população, a diretoria da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Ji-Paraná e da Acijp se reuniu na última quarta-feira (7) à tarde no auditório da CDL com o Comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, o tenente coronel Vasconcelos para tentar uma solução para o aumento da polícia na rua.
Durante a reunião, o tesoureiro da CDL, Osmar Farinácio e o presidente da Acijip, Alexandre Dartiballi, questionaram o comandante sobre a greve e como está a segurança no município. Conforme o comandante, a atividade rotineira da PM está suspensa, porém, duas equipes fazem plantão. ?Estamos atendendo ocorrências de maior gravidade com duas guarnições em pontos estratégicos da cidade e estamos com a equipe de Inteligência na rua?, informou o tenente coronel.
Conforme Osmar, a solução é o diálogo com o Governo do Estado para que a população não fique prejudicada. ?Entendo que é importante para a PM realizar a greve, mas não podemos aceitar que a nossa segurança fique comprometida?, disse o tesoureiro.

FORÇA NACIONAL ? O presidente da Acijip, Alexandre Dartiballi disse que os empresários e as entidades de classe vão pressionar o Governo do Estado para ter fim à manifestação. ?Não concordo com a greve. Mas, o Governo tem que assumir o compromisso feito logo no início do mandato?, questionou o presidente.
De acordo com Alexandre Dartiballi, ontem ele manteve contato com o chefe da Casa Civil, Ricardo Sá e o deputado Estadual Jesualdo Pires, que enviou ontem mesmo uma equipe com guarnição da Força Nacional para tentar coibir o índice de criminalidade em Ji-Paraná. Alexandre ainda informou que acredita que esta ação que ocorreu no município na madruga não é de bandido, pois houve arrombamento de portas de dois bandos e três lojas e os vândalos não levaram qualquer produto, mesmo sabendo que não havia polícia na rua. ?Acredito que esta ação possa ser de pessoas que vieram de fora que aproveitaram a paralisação da PM para promover o caos em nossa cidade?, enfatizou.

REUNIÃO ? Alexandre Dartiballi disse ainda que ontem estava previsto para contecer uma reunião na Prefeitura de Ji-Paraná, com a participação do prefeito José de Abreu Bianco e do comandante da PM em Ji-Paraná, coronel Vasconcelos, para tratar sobre as medidas que serão tomadas sobre o aumento da segurança no município.
A assessoria da Prefeitura de Ji-Paraná disse que o prefeito José de Abreu Bianco informou que tinha outro compromisso ontem e que não irá se pronunciar sobre o assunto, pois a segurança pública é de responsabilidade do Estado e não do município.



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