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Enchente é iminente em Ji-Paraná

Data da notícia: 19/12/2011
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20111220d.jpg[/IMG](Josias Brito) Enchente é certa em Ji-Paraná e a partir de agora, equipe do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil do município estão em alerta, acompanhando o nível do rio. O nível do rio Machado, foi registrado 9 metros na manhã de ontem (19), meio metro a mais do que foi registrado na semana passada pela equipe do Corpo de Bombeiros. O aumento das águas do rio se deve devido as constantes chuvas que tem caído, nos últimos dias, tanto no município, como em todo o Estado de Rondônia.
A Defesa Civil na cidade faz o monitoramento do rio Machado e do rio Urupá, que é o seu principal afluente. De acordo com o sargento do Corpo de Bombeiros, Eli Ricardo, os dois rios ainda continuam muito cheios, mas estáveis. ?Se as chuvas reduzirem e o nível dos rios não subir mais, em dois ou três dias teremos uma vazante maior aqui em Ji-Paraná?, disse o oficial. No entanto, o sargento acredita que não dá para relaxar, haja vista que já foi registrada enchente forte até no mês de março em Ji-Paraná. ?Vamos continuar monitorando o rio para evitar que sejamos pegos de surpresa.?
A cota de alerta do Rio Machado é de 10 metros, e a partir de 10,2 metros o rio já começa a desabrigar famílias. As primeiras a serem atingidas são as que residem nos bairros Casa Preta, Dom Bosco, Centro, Duque de Caxias, Primavera e São Francisco. Estes bairros são localizados às margens do rio e são atingidos pelo alagamento mais rápido que em outras regiões da cidade. Quando isso acontece, a Defesa Civil faz a retirada das famílias, que são levadas, aquelas que não vão para casas de amigos e parentes, são alocadas no Ginário Gerivaldo José de Souza, o ?Gerivaldão?.

[B]MEDIÇÃO [/B]? O responsável pelas medições diárias é Lucenir Fausane de Jesus, morador de uma região próxima ao rio Machado que realiza as anotações para uma empresa da Capital. No entanto, Lucenir também fornece as informações para os bombeiros. O medidor conta que o alerta é dado quando o nível apontado pela régua chega nos 10,2 metros. ?A partir deste número, já se pode considerar preocupante?, avisou.
Há oito anos responsável pela medição do Rio, Lucenir conta que desde que começou este trabalho, as maiores marcas foram registradas nos últimos dois anos. ?Em 2009 foi à cheia mais alta que acompanhei, quando chegou a 11,4 metros de altura?, lembrou o medidor do rio Machado.
Mesmo com os nove metros medidos ontem (19), o responsável pela medição disse que nesta época requer atenção, porque não é necessário uma chuva na cidade para que a água suba, a grande preocupação é com as chuvas na cabeceira do rio. ?Esse nível sobe muito rápido se caso houver chuvas fortes rio acima. Nos anos de grandes cheias, nessa época do ano as medições eram bem parecidas com as feitas recentemente?, finalizou Lucenir de Jesus.

[B]PREVISÃO [/B]? Ontem, o sol apareceu entre nuvens no período da tarde em Ji-Paraná, mas ainda ocorreram pancadas de chuva que se concentraram no período da tarde e noite. Os termômetros variaram entre mínimas de 24ºC e máximas de 33ºC. A previsão para os próximos dias é de muita chuva em toda a região.


[B]Período Chuvoso preocupa empresários[/B]

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O Presidente da Acijip (Associação Comercial e Industrial de Ji-Paraná), Alexandre Dartiballi reuniu-se no último dia 8, com o secretário de Obras e Serviços, Assis Canuto e com representantes do comércio local, próximo ao Shopping Cidadão, para buscar uma solução dos constantes alagamentos que ocorrem no Trevo da Vila Jotão e da avenida Brasil no período chuvoso.
Segundo Alexandre Dartiballi o objetivo dessa reunião com a Semosp (Secretária Municipal de Obras e Serviços Públicos) foi solicitar uma vistoria no local das enchentes, para saber o que dificulta a vazão da água nesta área do segundo distrito. ?Nessa época de fim de ano, a população sofre muito com os alagamentos neste trecho do Shopping Cidadão e de alguns pontos da avenida Brasil. Os carros têm dificuldades de trafegar e comércios próximos da T-1 a T-2 e da T-12 até T-14 muitas vezes são fechados pelo volume de água acumulada nas ruas?, comenta Dartiballi.
O 2º Distrito possui 12 quilômetros de redes fluviais dos aproximadamente 30 quilômetros existentes em Ji-Paraná. As manilhas, de 1,20 metros de altura, não suportam o volume das águas que descem pela Manoel Franco e avenida Brasil, sobrecarregando a drenagem das águas e causando os alagamentos.
O secretário de obras, Assis Canuto, também colocou que as maiores dificuldades que acontecem neste período de chuvas é o acumulo de areias e entulhos que obstruem as entradas dos bueiros. ?Realizamos sempre a manutenção em toda rede hidrográfica, mas a quantidade de areia acumulada prejudica a drenagem e a vazão das águas?, salienta Canuto.

[B]VISTORIA[/B] - O presidente da Acijip e o diretor da Secretaria de Obras, Crispin Reis estão acompanhando as principais vazantes das águas. Conforme Crispin Reis, a Secretaria de Obras está dando continuidade nas atividades da bacia hidrográfica neste período chuvoso, que vai de dezembro a fevereiro. ?Estamos realizando a limpeza desses bueiros constantemente, para diminuir os transtornos de alagamento no trevo do Jotão e da rua Teresina, próxima a BR-364. Nessas ações estamos contando com apoio da defesa civil e da Policia Militar que também nos auxiliam nos trabalhos preventivos com a população?, comenta o diretor de obras.

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