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Pontes na BR-429 se tornam armadilhas para motoristas

Data da notícia: 26/12/2011
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20111227c.jpg[/IMG] (Da Redação) Varias pontes inacabadas ao longo da BR-429 constituem sendo verdadeiras armadilhas para os motoristas que trafegam por aquela importante rodovia, inclusive já existem vários registros de acidentes nesses trechos onde devido a não construção das pontes definitivas, ficou um ponto de estrangulamento no trafego e que muitas vezes, por sinalização deficiente ou mesmo falta de atenção, põe em risco vidas humanas.
Um dos pontos mais críticos é a ponte sobre o Rio São Domingos na divisa do município de Costa Marques e São Francisco, que é de concreto e muito bem feita, não dispõe de muretas laterais e é bastante estreita, agora agravado por que devido á pavimentação mas, o leito da estrada foi elevado e a mesma ficou em uma depressão do terreno, só sendo vista pelo motorista quando já está praticamente encima da mesma, o que tem causado sérios transtornos.
Outra situação clara de risco, reclamam os moradores da região, é a ponte de madeira localizada a 42 quilômetros da área urbana de Costa Marques. A mesma fica oculta em uma depressão da pista e ainda é fora do eixo, o que a torna ainda mais perigosa. ?Prova disso é que recentemente ali se acidentaram três jovens que voltavam do distrito de Costa Marques, onde segundo testemunhas não morreram por milagre, mas o veiculo teve perda total?, informou um morador.
Os moradores da região disseram que estas e outras obras de arte, como são chamadas tecnicamente essas pontes, como as sobre os rios São Miguel, Conceição, Chaputaia e Bananeira, devido a atraso no cronograma da obra e a chegada do período das águas na região, tiveram suas construções transferidas para o ano que vem, o que causa preocupação, uma vez que com a pavimentação aumenta o fluxo de veículos e traz por consequência um maior risco de acidentes.

IRREGULARIDADES - Outro fator preocupante da população do Vale do Guaporé são as recentes denuncias de irregularidades na fiscalização da obra por parte do DNIT (Departamento Nacional de infraestrutura Terrestre) e o risco real de paralisação total da obra no local., ficando para trás não só estas obras, como também os 70 quilômetros sem cobertura asfáltica entre São Francisco do Guaporé e Seringueiras.
Os prefeitos dos municípios ao longo da rodovia federal já estão se mobilizando para a formação de uma frente de ação junto á bancada parlamentar federal, e talvez até mesmo á Presidência da Republica cobrando a não paralisação da obra e mais agilidade na conclusão da mesma.

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