Brasil tende a se consolidar como 6ª economia do mundo
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse no último final de semana que o Brasil tende a consolidar a posição como sexta economia do mundo porque continuará com um ritmo de crescimento maior do que o de outros países, principalmente por causa da crise que afeta as economias desenvolvidas.
O comentário foi feito em nota divulgada pela assessoria de imprensa do Ministério, após a repercussão do fato de o Brasil ter superado o Reino Unido e melhorado uma posição na lista, segundo informações do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, sigla em inglês). "Os países que mais vão crescer são os emergentes como o Brasil, a China, a Índia e a Rússia. Dessa maneira, essa posição vai ser consolidada e a tendência é de que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos", disse o ministro em comunicado. Ainda segundo Mantega, o desafio agora é melhorar o padrão de vida da população.
A crise bancária de 2008 e a consequente recessão foram os pivôs da queda britânica, que pela primeira vez é ultrapassada por um país sul-americano no ranking das maiores economias do planeta. O topo da lista é ocupado pelos Estados Unidos, seguidos por China, Japão, Alemanha e França.
O jornal britânico The Guardian ressalta que o crescimento esperado de Rússia e Índia para os próximos dez anos podem deixar o Reino Unido ainda mais para baixo na lista das maiores economias. O periódico ainda ironiza os franceses que, apesar de ocuparam a 5ª colocação, devem apresentar um ritmo de queda maior que o dos britânicos nos próximos anos.
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