Polícia soluciona morte do professor da Unir
(Da Redação) Foi preso na madrugada de ontem (12) Adriano Rodrigues de Melo Araújo, 19 anos, principal suspeito pela morte do professor de arqueologia da UNIR, André Penin, que havia desaparecido na última segunda-feira (9) e cujo corpo foi encontrado na quarta-feira (11) no seu apartamento em um condomínio da Capital.
Adriano era o principal suspeito e estava sendo investigado, quando os policiais da Delegacia de Homicídio conseguiram encontrá-lo escondido na casa da avó, localizada no bairro Novo Horizonte, zona Sul de Porto Velho. Com ele foi encontrado o carro do professor, um Honda Fit, de cor preta, com placa de São Paulo, além do aparelho celular e outros objetos que foram furtados da casa do mestre.
O notebook que havia sido roubado também não estava mais com Adriano e a polícia já estava tentando recuperá-lo. A princípio o delegado encarregado do caso, Alessandro Morey, da Homicídios, disse que o crime está tipificado como latrocínio. Com esse dado novo, o delegado não vai encaminhar o caso para a Delegacia de Patrimônios, assumindo a investigação.
O CRIME - Adriano contou a polícia que os dois se desentenderam dentro do apartamento e após uma discussão, ele então aplicou um golpe de "gravata" em André, asfixiando-o. Após desfalecer em seus braços, Adriano ainda frio deixou o registro de gás ligado, pois caso a "gravata" não tivesse sido suficiente o gás cuidaria do resto do "serviço". O acusado se encontra preso.
Segundo o delegado Alessandro Morey, da Delegacia de Homicídios, a vítima e o assassino se conheciam e brigaram na noite do crime. Adriano enforcou o professor, pegou o cordão de um roupão e amarrou no pescoço do professor, simulando assim um suicídio. O delegado diz que o crime está esclarecido: houve latrocínio. Diversos objetos do professor foram levados e um notebook, jogado em um bueiro.
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