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Confúcio segue com boas expectativas para 2012

Data da notícia: 13/01/2012
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120113b.jpg[/IMG] O governador Confúcio Moura esteve na última quarta-feira (11), concedeu uma entrevista para um programa de rádio da Capital onde fez um balanço sobre 2011, seu primeiro ano de mandato. ?Foi um ano positivo, de muita aprendizagem e entrosamento. Conhecemos o funcionamento da máquina pública estadual, trouxemos gente nova e juntamos com os servidores antigos. Até a equipe se entrosar, demorou um pouco. Mas o ano foi produtivo. Com as falhas e quedas, a gente aprendeu também?, disse.
Sobre novos projetos para os próximos anos e compromissos assumidos durante a campanha, Confúcio explica que dependem de aprovação na Assembléia Legislativa e que o governo precisa de uma maioria própria, ?Quando a gente se candidata, faz compromissos. A gente apresenta a proposta para os deputados, mas se eles rejeitam nada é feito. O povo vota e confia em mim, mas a gente depende dessa aprovação e estamos trabalhando para compor a base?.
Quanto a saúde, Confúcio falou sobre as Organizações Sociais (O.S.) que têm sido alvo de críticas, mas defendeu e citou como exemplo o Hospital Santa Marcelina. ?O hospital é uma referência, todos gostam. Convidamos as Irmãs para que viessem para Rondônia, seria ótimo. Mas elas têm uma equipe pequena. Aqui a limpeza dos hospitais, a comida, o serviço de radiologia, laboratórios, são terceirizados e algumas pessoas ainda falam que são contra? O modelo atual, essa terceirização é feita de forma errada. Em São Paulo, tem vários hospitais geridos pelas Organizações Sociais, mas aqui, temos uma linha ideológica que é contra e propaga inverdades. Alguns hospitais, como o Cemetron, serão mantidos do jeito que são atualmente, mas há unidades que precisam sim de um novo modelo de gestão. O que interessa é ver o povo bem atendido e satisfeito com o serviço de saúde?, diz o governador.

TERMÓPILAS - A Operação Termópilas desencadeada pela Polícia Federal, que levou o nome da Assembléia Legislativa ao cenário nacional mais uma vez, também fez parte dos questionamentos durante a entrevista, em especial, a prisão do ex-secretário adjunto da saúde (Sesau), José Batista. ?A saúde é um setor complicado, em um ano estamos no terceiro secretário. O Batista foi nomeado por ter um bom conhecimento na área. Esse esquema vem antes mesmo da minha gestão. Eu não conheço nenhum desses empresários que já vinham rodando nesse esquema sujo e eles foram puxando gente nova?, explica o governador, que completou: ?colocamos um delegado na pasta, não para agredir a classe, mas para dar uma resposta à sociedade?, disse o governador.

HAITIANOS - No início do ano passado, Rondônia abrigou centenas de haitianos que estavam em busca de uma vida melhor após o terremoto que praticamente destruiu o Haiti, no final de 2010. Essas pessoas vieram na expectativa de conseguir emprego para reconstruir os sonhos que ficaram juntos com os escombros do que sobrou do Haiti. O Governo de Rondônia não negou ajuda, deu abrigo, alimentação e encaminhou essas pessoas para empregos.
Na última terça-feira (10), a Secretaria da Presidência da República mandou uma nota, informando a decisão tomada pela presidente Dilma Roussef, juntamente com quatro ministros, onde decidiu ajudar os governos dos estados do Amazonas e Acre com a entrada de haitianos, mas Rondônia, destino final dessas pessoas ficou de fora.
O governador Confúcio Moura disse que até o momento não foi informado, e nem o governo do Acre entrou em contato para falar sobre o assunto, mas disse que vai verificar a situação.
?Fui o primeiro governador a ir a Brasília verificar como proceder e o que fazer para ajudar os haitianos. Temos 500 aqui e todos estão encaminhados. Até agora não recebemos um real de ajuda. Essas pessoas são bem vindas, mas precisamos ter um controle, se começar a chegar mais gente, vamos chegar ao ponto de que não vamos dar conta da demanda. Em situações como esta, o mundo todo tem que ajudar e receber essas pessoas. Se chegar mais gente, vamos precisar distribuir?, disse.
Ainda durante a entrevista o governador informou que o estado está preparado e equipado para dar início de forma efetiva ao processo de transposição dos servidores do Estado para a União.

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