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Chuvas aumentam número de animais sinantrópicos

Data da notícia: 17/01/2012
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>O caramujo gigante africano se reproduz principalmente em terreno vazio e com entulho

(Josias Brito) A Semusa (Secretaria Municipal de Saúde de Ji-Paraná), por meio do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), alerta a população para que tenha cuidados redobrados nesta época do ano. Com o período de chuvas há um aumento de animais sinantrópicos como o caramujo Africano, escorpião, baratas, entre outros.
É necessário que se mantenha o quintal sempre limpo evitando que os mesmos entrem nas residências. ?Vedar a soleira da porta, frestas de janela, tapar ralos de banheiros e pias, vedar quaisquer frestas em parede, realizar limpezas em caixa de gordura?, essas são algumas das medidas preventivas pelos técnicos de Controle de Zoonoses.
Segundo a equipe do Centro de Controle de Zoonoses em Ji-Paraná, o maior problema é em relação ao caramujo Africano, que nesta época de chuvas desenvolve muito rapidamente, pois, é uma espécie hermafrodita que se reproduz rapidamente.
Os moradores dos bairros Duque de Caxias, Beira Rio, Primavera e São Francisco estão preocupados com o aparecimento de caramujos que estão subindo o muro próximo aos lotes abandonados e invadindo as casas. Segundo a dona de casa Marli Andrade de Souza, seu lote está sujeito a abrigar os caramujos também: ?Minha preocupação é de passar para o meu lote porque ele é limpo?, enfatizou.
Um dos principais transtornos urbanos enfrentados por milhares de ji-paranaenses é o descaso e o abandono de proprietários de terrenos que não recebem limpeza, nem manutenção regularmente. Os problemas são diversos e transcendem aos incômodos, pois afetam questões ligadas à saúde pública. O tempo úmido maximiza a situação, ajudando na proliferação do animal.
Para combater esse animal deve ser tomadas algumas providencias: recolher o animal com o auxílio de luvas, ou seja, não tocá-lo, em seguida o coloque em um recipiente com água e sal ou queime-o.
A Achatina Fulica, popular ?Caramujo Gigante Africano? tem invadido casas, prédios e terrenos baldios de Ji-Paraná. A Secretaria Municipal de Saúde, por meio de uma equipe de agentes, vinha realizando trabalhos de prevenção e combate ao molusco, mas teve que remanejar quase todo o pessoal de serviço para prestar apoio ao combate da dengue na cidade. O Ministério da Saúde não dispõe de um órgão próprio para combater a invasão destes animais que são de grande perigo para saúde pública. Em Ji-Paraná, medidas vêm sendo tomadas para evitar que a população se contamine com a doença que os caramujos hospedam.
?Os caramujos são moluscos nativos do nordeste da África. Possui alta capacidade reprodutiva e coloca até 1600 ovos por ano, alimentam-se de frutas, verduras, hortaliças e até mesmo de papelão, de plástico e de tinta de parede e até fezes de animais. Além disso, não possui predador natural, o que favorece sua rápida proliferação?, informou os agentes do Centro de Zoonoses.

DICAS PARA ELIMINAR O CARAMUJO - Comum nesta época do ano o caramujo africano pode colocar em risco a saúde das pessoas, a praga urbana se prolifera com facilidade e deixa em alerta as Secretarias Municipais de Saúde.
Biólogos explicam que a forma ideal para conter o molusco é queimá-lo, e logo em seguida enterrar a carapaça para que não acumule água e vire criadouro do mosquito da dengue. Eles lembram ainda, que o manuseio deve ser feito sempre utilizando luvas. Os caramujos recolhidos também podem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados.
Outra dica é que não é recomendado jogar sal, pois a secreção que fica no chão pode causar doença - caso o crustáceo esteja contaminado por microorganismos pode afetar o sistema nervoso central do homem, causando cegueira e meningite. O contato com o caramujo também pode provocar problemas intestinais graves.

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