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Governador visita detentos do Projeto Acuda

Data da notícia: 23/02/2012
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120224e.jpg[/IMG] (Da Redação) O projeto da ACIDA (Associação Cultural do Desenvolvimento do Apenado e Egresso), existente há 12 anos em Porto Velho, recebeu a visita do governador Confúcio Moura (PMDB), na tarde da última quarta-feira (22). Desde a sua criação, pelo chileno Cláudio Naranjo, vem contribuindo para a recuperação de milhares de detentos. O governador conheceu todos os ambientes e conversou com jovens que desenvolvem atividades diárias no local.
Marcelo Roberto foi julgado e condenado a dez anos de prisão por tráfico de drogas. Ele cumpre pena no regime fechado, massua conduta e vontade de ganhar logo a liberdade o fez procurar o projeto Acuda. ?Aqui eu posso fazer algo e me distrair com isso. Alem do mais, cada dia de trabalho a minha condenação é reduzida em dois dias, conta Marcelo.
Os 104 presos que integram o Acuda fazem parte do projeto Iluminar, que oferece oficinas de artesanato em marcenaria, cerâmica, tear, artes plásticas, reciclagem e hortifrutigranjeiros. São realizados, ainda, cursos de terapias complementares, como massoterapia ayurvédica, banho de argila, meditação, além de jogos lúdicos e artes cênicas. As ações são voltadas para presidiários em regime fechado e semi-aberto e ex-presidiários, somando mais de mil pessoas atendidas desde a criação. ?Cada um aqui sabe a responsabilidade que tem?, disse o coordenador do projeto Rogério Silva Araújo.
Atualmente o Acuda oferece um programa completo que beneficia a comunidade carcerária, os egressos e familiares desses cidadãos. O projeto oferece ainda apoio jurídico e atendimento psicológico, médico e odontológico. Para participar das atividades é preciso ter no mínimo seis meses de pena a cumprir em um dos presídios da cidade, ter família e residir no município de Porto Velho. Também é necessário estar matriculado no ensino fundamental ou comprovar a conclusão do ensino médio. As oficinas são realizadas nas dependências da Acuda, instalada na Estrada da Penal, próximo ao presídio Ênio dos Santos Pinheiro e José Mariano Rosendo (Urso Branco)
Devido à abordagem que trabalha o cidadão, a mudança de postura é expressiva. ?Não é somente pelo emprego, mas sim pela escolha de poder mudar?, enfatiza o coordenador. A maior parte dos recursos gerados com as vendas dos produtos é destinada as famílias dos detentos. 70% de tudo que é vendido e fabricado pelos presos e divido entre eles e os 30% restantes são investidos na própria Acuda, para manter a continuidade dos trabalhos
Hoje o projeto envolve mais de 20 pessoas e a área administrativa da Acuda já é comandada por ex-detentos. As oficinas beneficiam diretamente 104 presos, mas segundo o coordenador, existe uma fila de espera com mais de 100 interessados. ?Agora a demanda é crescente, na medida em que os presos voltam para suas celas e divulgam seus benefícios?, afirma Pedro Lima, coordenador terapêutico. Com informações da Assessoria.


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