GIRO ESPORTIVO
RENUNCIA NA CBF
Depois de 23 anos no poder, Ricardo Teixeira não é mais presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e do COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014). Em entrevista coletiva ontem (12), na sede da entidade no Rio de Janeiro, José Maria Marin - vice-presidente do Sudeste e mandatário em exercício após a licença médica de Teixeira na última semana - anunciou que o cartola renunciou aos cargos. Marin, que foi presidente da Federação Paulista de Futebol entre 1982 e 1986, leu uma carta de Teixeira em que o dirigente dizia: "Hoje, deixo definitivamente a presidência da CBF". No texto, o ex-presidente anuncia Marin, de 79 anos, como seu substituto na confederação - já que é o vice mais velho, como manda o estatuto - e no COL. O paulista disse que ficará no comando da CBF até o final do mandato de Teixeira, em 2015, quando deverão ser feitas novas eleições.
ADRIANO
Que os problemas de Adriano com o futebol vêm de longe muitos sabem, mas o grande tempo que o atacante teve para se recondicionar no Corinthians parecia ser o necessário para ele recuperar o bom futebol. A decisão de tirar o atleta do jogo do último sábado, diante do Guarani, no entanto, acabou minando boa parte dessas expectativas. O quadro, no entanto, não é nenhuma surpresa para Marco Aurélio, ex-superintendente de futebol do São Paulo e ainda conselheiro do clube do Morumbi. Segundo o dirigente, que fez as vezes de 'tutor' do camisa 10 em sua passagem pelo Tricolor em 2008, falta ao jogador acabar com os conflitos que a vida de atleta acabam causando em sua vida social. E vice-versa.
RECORDE
Nem Neymar, nem Messi. O artilheiro do último fim de semana não joga a Libertadores e muito menos a Liga dos Campeões. Até então desconhecido, Celsinho Ferrão poderia ter pedido quantas músicas quisesse no "Fantástico" do domingo passado. Mas não foi o caso. A proeza aconteceu na Série C do Campeonato Carioca. O atacante do Queimados Futebol Clube marcou todos os oito gols da vitória de sua equipe sobre o CSE Arthurzinho por 8 a 2. Após o feito histórico, o jogador de 28 anos, que é formado e dá aulas de educação física em escolas da Baixada Fluminense, evita comparações, mas quer aproveitar os 15 minutos de fama para crescer no mundo da bola.
SÃO PAULO
A cada dia que passa, o relacionamento entre o meia Lucas e o técnico Emerson Leão vai se tornando cada vez mais conturbado. Irritado pelas críticas que recebeu do chefe na última quarta-feira (07), após a vitória por 1 a 0 sobre o Independente-PA, quando teria exagerado nas jogadas individuais, o jogador fugiu de suas características no duelo do último domingo, contra a Portuguesa. Questionado sobre o novo estilo, ele disse que só estava cumprindo uma orientação (de Leão). Na entrevista coletiva após o duelo contra o time do Canindé, o treinador desabafou. Disse que a culpa pela queda de rendimento do jogador é de seus representantes. Após o jogo contra o Independente, Lucas escancarou sua insatisfação no Twitter.
VÔLEI
Em um time quase todo formado por jovens promessas, Roberto Minuzzi chama a responsabilidade para si. Postura natural para quem, além de capitão, tem no currículo cinco finais de Superliga e passagem pela seleção brasileira. Eleito três vezes seguidas o melhor jogador do principal campeonato do país, o gaúcho hoje aposta as últimas fichas no sonho de levar seu estado natal a um lugar de destaque no vôlei brasileiro. Com a camisa do Canoas, time que o revelou para o esporte, o ponteiro disputa a Superliga B. Na concepção do atleta, ?voando? como nos tempos em que vestia verde e amarelo.
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