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Governo Federal vai reforçar segurança nas obras da Usina de Jirau

Data da notícia: 04/04/2012
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120405b.jpg[/IMG] (Da Redação) O assessor da secretaria geral da Presidência da República, José Lopes Feijó, disse na última terça-feira (3) que o governo vai reforçar a segurança nas obras de construção da Usina Hidrelétrica Jirau. Esse reforço, conforme o Ministério da Justiça confirmou posteriormente, vai ocorrer com o envio de mais 120 homens da Força Nacional de Segurança Pública, que já atua na região do Rio Madeira, em Rondônia, onde a obra está sendo realizada. Atualmente, 100 homens da Força estão na região. O ministério informou ainda que, em Jirau, a Força de Segurança atua sob determinação da Polícia Militar do estado.
A informação foi dada depois da primeira reunião Mesa Nacional Permanente para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção, realizada na terça, no Palácio do Planalto. "Cabe ao governo agora promover e dar segurança para que os noventa e tantos por cento dos trabalhadores que resolveram voltar ao trabalho possam fazê-lo sem correr riscos", disse o assessor.
A Construtora Camargo Corrêa, contratada pelo consórcio de Jirau para construção das obras civis da usina, informou por meio de nota que, na madrugada, voltaram a ocorrer atos de vandalismo no canteiro de obras. Segundo a empresa, houve incêndio e depredação em cerca de 30 unidades de alojamentos dos trabalhadores, aproximadamente 30% do total. O conflito ocorre após paralisação de 26 dias, provocada por uma greve que foi julgada ilegal pela Justiça do Trabalho.
José Lopes Feijó considerou que houve uma decisão dos trabalhadores em assembleia pela volta ao trabalho e atribuiu os incêndios a um grupo restrito de trabalhadores. "Jirau teve uma decisão absolutamente majoritária em assembleia, por parte dos trabalhadores, no sentido de encerrar a greve e continuar as negociações aceitando proposta que foi feita", destacou.
"Enquanto não tinha uma decisão dos trabalhadores em assembleia, o governo não podia prover nenhum tipo de segurança adicional porque poderia parecer que o governo estava forçando os trabalhadores a aceitar algum tipo de comportamento e não é da índole do governo fazer isso", acrescentou. Com informações da Agência Brasil.

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