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PRF apura ação em que policial mata cavalo em rodovia de RO

Data da notícia: 09/04/2012
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(Da Redação) A PRF (Polícia Rodoviária Federal), de Rondônia está apurando a ocorrência em que um policial abateu com três tiros um cavalo na altura do quilômetro 700 da BR-364, em Porto Velho, Rondônia. O caso ocorreu no dia 3 de abril, mas só veio à tona após um vídeo postado por um anônimo repercutir na internet.
As imagens mostram o inspetor da PRF Reges Ramos realizando três disparos de espingarda contra o animal, que cai em frente ao carro da polícia. O inspetor afirmou que o animal havia se envolvido em um acidente com um Fiat Uno e que estava bastante ferido, não restando outra alternativa, a não ser o abate.
"O motorista disse que o cavalo invadiu a pista e veio para cima do carro. Após a colisão com o para-brisa e o capô, caiu do lado do veículo, na pista. Ele estava bastante machucado, com um corte. A coluna do carro entrou no peito do animal, entre as duas patas?, explicou Ramos.
?Quem cria um animal é para fins lucrativos e não teríamos como remover ele para fazer uma intervenção cirúrgica, aqui na região não há onde fazer isso e o custo seria alto. A alternativa mais humana era o abate. Ou trata ou abate. Eu não podia deixar amarrado em uma árvore, passando fome, sede, sofrendo?, diz o policial, que é técnico em agropecuária.
O motorista do Fiat não sofreu ferimento. O veículo apresentou danos nas laterais, capô e faróis. Ramos, que é inspetor da PRF desde 1996, diz que, em outras ocasiões, foi obrigado a abater um animal ferido após acidentes em rodovias. Antes do abate, o inspetor avaliou os ferimentos do animal. Ele conta que removeu o cavalo da rodovia e entregou ao proprietário, para enterro.

INVESTIGAÇÃO - A comunicação social da Superintendência da PRF em Rondônia informou que o inspetor será ouvido pela corporação e o caso está sendo apurado. Segundo o órgão, o cavalo já tinha provocado um acidente e, ferido, no meio da pista, poderia provocar novas colisões com mortes, que são frequentes nas rodovias estaduais. Houve tentativa de contato com o cinegrafista que postou o vídeo na web, mas não teve retorno. Com informações do G1.

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