Prefeitura descentraliza atendimento de casos de tuberculose
(Da Redação) Os exames para detectar casos de tuberculose já podem ser feitos em qualquer unidade básica de saúde de Porto Velho. Antes, apenas a policlínica Rafael Vaz e Silva fazia o diagnóstico mas, para agilizar a coleta de dados e o tratamento dos pacientes, o serviço foi descentralizado, a partir desde ano, de acordo com o secretário Williames Pimentel, da secretaria municipal da Saúde (Semusa). ?Fizemos a descentralização para atender melhor a população. Com a expansão, o serviço agora passou para o âmbito da atenção básica. Com isso vamos poder agir de forma planejada e articulada para garantir a implantação das ações de controle da tuberculose.
Com o atendimento sendo feito nas unidades de saúde e pelo ESF, o secretário adiantou que a população terá mais facilidade para ter informações sobre sintomas, contágio e tratamento sobre a doença, que é gratuito nos postos de saúde da prefeitura. Outro facilitador, será em relação ao tratamento dos pacientes que, com o acompanhamento feito pelos agentes comunitários de saúde, há como fazer que o paciente faça o tratamento até o final.
Para descentralizar o serviço, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes do ESF, da área urbana e dos distritos foram capacitados para poder atender a população. Em cinco anos, a Semusa confirmou 604 casos da doença em Porto Velho, uma medida de 120 casos por ano. O tratamento da doença leva em média seis meses e é feito em duas etapas, a primeira de dois meses e a segunda com duração de quatro meses, denominada de manutenção, é tão importante quanto a primeira, pois na verdade o imprescindível é que o paciente conclua o tratamento, ao contrário a doença reincide e com mais resistência aos medicamentos. É importante que o paciente compareça todos os meses na unidade de saúde para uma reavaliação.
TUBERCULOSE - A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um microorganismo denominado mycobacterium tuberculosis, também denominado de bacilo de Koch (BK), que se propaga através do ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com tuberculose pulmonar ao tossir, espirrar ou falar em voz alta. Quando estas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a doença.
A doença evolui quando a pessoa não consegue bloquear o bacilo que se divide, rompe a célula em que está e provoca uma reação inflamatória muito intensa em vários tecidos a sua volta. O pulmão reage a essa inflamação produzindo muco e surge tosse produtiva. Com informações de Joel Elias/Prefeitura de Porto Velho.
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