Aumento do salário mÃnimo aperta as contas de MunicÃpio rondoniense
(Da Redação) A Confederação Nacional de MunicÃpios (CNM) lançou diversos alertas ao governo para mostrar as dificuldades financeiras que os MunicÃpios passam para manter as folhas de pagamento em dia. Um exemplo é a situação do MunicÃpio de Rolim de Moura (RO).
O prefeito Sebastião Dias Ferraz afirma que o municÃpio com 1.400 servidores corre sérios riscos de greves por parte de categorias como enfermeiros, médicos e professores, porque a prefeitura não consegue manter os aumentos que cada categoria precisa receber. ?As contas do MunicÃpio estão enforcadas, para tentar resolver cortei todas as gratificações pagas pelo MunicÃpio aos comissionados e não vou conseguir negociar aumento com nenhuma classe, porque simplesmente não temos dinheiro?, adianta.
?Arrecadamos cerca de R$ 70 milhões por mês e gastamos 54% deste valor com pagamento de pessoal, precisamos economizar R$10 milhões para tirar a prefeitura do buraco?, explica Ferraz.
FPM EM QUEDA - O gestor conta que o MunicÃpio ainda teve uma grande redução no Fundo de Participação dos MunicÃpios (FPM) por conta da desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) anunciada pelo governo este mês. De acordo com a CNM, a redução do IPI terá impacto direto nas finanças dos MunicÃpios de todo o Brasil por ser mais de 15% da composição total do Fundo. Como a desoneração do IPI foi de R$ 1,2 bilhão, o impacto no Fundo deve chegar a R$ 282 milhões.
Ferraz também reclama da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que caiu de 10 a 15% no MunicÃpio de acordo com o secretário de Finanças, Marcelo Franskoviak. Com informações da CNM.
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