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Empregada doméstica na Capital está em falta
(Da Redação) A profissão de empregada doméstica está dando lugar para a de diarista em Porto Velho, Rondônia. O crescimento das cidades do estado e a chegada das Usinas Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio são dois fatores que contribuem para essa mudança, que acontece desde 2010. Salários maiores e melhores condições de moradia levam muitas mulheres para os canteiros de obras, fazendo com que famílias de classe média, que há dois anos tinham em suas residências uma funcionária diariamente, se divida entre o trabalho e os afazeres domésticos. ?Saio do trabalho, chego em casa e faço a segunda parte?, diz Márcia Mendonça, auxiliar administrativo. Ela abriu mão da empregada doméstica há um ano e meio. ?Era mais para cuidar dos meus filhos, agora que cresceram, resolvi dispensá-la?, diz A chefe de Divisão de Atendimento ao Trabalhador da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Turismo de Porto Velho, Enerli Pinheiro Melo, explica que empregador e empregado estão mais exigentes, mas as divergências em relação a salários e diárias são fatores para essa escassez. ?Hoje uma diarista chega a cobrar R$ 100 por uma faxina, mas como o empregador não está disposto a pagar, muitas profissionais migram para outras funções?. O Sistema Nacional de Empregos em Porto Velho (Sine) recebe, diariamente, cerca de 150 pessoas, entre homens e mulheres, em busca de uma oportunidade de emprego, mas apenas dois cadastros são de profissionais para trabalhar como empregada doméstica. A profissão de empregado doméstico está regulamentada em lei, nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972 e garante ao trabalhador benefícios como vale transporte, previdência social, férias, licença maternidade, 13º salário, descanso semanal e aposentadoria. Com informações de Flaviane Azambuja. ...