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Autoridades debatem sobre saúde pública

Data da notícia: 25/06/2012
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120626-152.jpg[/IMG] (Da Redação) Elementos da Saúde Pública e aspectos médicos, religiosos e jurídicos da área foram abordados durante debate sobre a área e as políticas públicas na noite da última sexta-feira (22). Autoridades, profissionais e comunidade colaboraram nas discussões. A promoção foi do CPU (Conselho Pastoral Urbano), e outros organismos da Diocese de Ji-Paraná, nas dependências do CEUJI/ULBRA (Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná).
Na abertura, o presidente da subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Jacinto Pinto, disse que corrupção tem prejudicado orçamento e a aplicabilidade do orçamento para investir em Saúde. ?Por isso estamos aqui, precisamos conclamar a população a participar e sermos auxiliares dos órgãos fiscalizadores?, sugeriu.
Atendendo ao convite da organização, o diretor administrador da Santa Casa de Misericórdia, Eliézer Banagouro disse que o momento era uma ferramenta para que a sociedade possa alcançar soluções. ?Nosso SUS (Sistema Único de Saúde) é considerado modelo para muitos países. Porém, ainda é falho em sua execução. Existem mais de 1,4 mil entidades filantrópicas, sendo o seu surgimento para suprir a carência do Poder Público?, comentou. Para Banagouro, o serviço oferecido pela Santa Casa visa oferecer um atendimento mais acessível à população, eficiente e mais participativo no País.
Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) garantem que 30% da população já nascem marcadas, geneticamente falando, com sérios comprometimentos e 70% das doenças são adquiridas com o estilo de vida, sendo marcante na aquisição de problemas. A programação contou com quatro momentos. Sendo, o Acesso à Saúde Pública, Financiamento Público e Gestão dos Recursos, Saúde enquanto Direitos Sociais, Participação Popular, Hábitos Saudáveis e Qualidade de vida.
?As pessoas precisam entender sobre as Leis, depois buscar sobre seus direitos e saber os seus deveres. O conhecimento jurídico é fundamental a todos, pois através dele é possível garantir a liberdade do cidadão e com isso limitar o Poder do Estado?, argumentou a coordenadora de pós-graduação do curso de Direito, Carolina Albuquerque.
A titular da 1ª Promotoria de Justiça, Josiane Alessandra Mariano Rossi, informou da existência de demandas de processos referentes ao acesso de pessoas com e sem condições de pagar por um atendimento médico (público e privado). ?Somente agora que descobrimos o nosso direito à Saúde??, questionou. Rossi destacou ainda que todos os administradores, de todas as esferas, têm o comprometimento de desenvolver suas ações prol do coletivo acerca da temática, não podendo ser removido devido a Constituição Federal.

NOVOS HÁBITOS- Segundo o padre Mansueto Dal Maso, um dos debatedores, não existe doença, e sim o ser humano fica enfraquecido. Sendo, portanto, preciso resgatar a perplexidade da existência. ?Os resultados dependem dos métodos. A questão saúde deve ser aprendida/analisada dentro dos processos societários, ou seja, como as condições estruturais, econômicas, valores ético-sociais?, reforçou.
Em contrapartida a esta análise, ?a medicina preventiva surge como um alerta e que juntos é necessário compartilhar ideias e hábitos mais saudáveis. Muitas vezes, as pessoas se descuidam das medidas comuns que poderiam ser executadas. Na nossa região, fatores climáticos colaboram com incidências de doenças comuns, além de termos sérios problemas no que se refere a oferta de um Saneamento Básico efetivo?, comentou a coordenadora do curso de Biomedicina, Bruna Kempfer. Com informações da Assessoria.

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