Mais de 7 mil empresas foram abertas em RO no primeiro semestre
(Da Redação) A Junta Comercial do Estado de Rondônia (Jucer) registrou a abertura de mais de 7,2 mil empresas no estado, de janeiro a 11 de julho de 2012. Foram 121 a mais que em 2011 no mesmo período, que registrou 7,08 mil aberturas. A maioria delas são de Microempreendedores Individuais (MEI), cerca de 4,5 mil, que não têm custo para serem abertas e tiram milhares de empreendimentos da informalidade.
Durante todo o ano de 2011, foram registradas 12,4 mil aberturas em comparação com as 12,5 mil de 2010. Assim como o aumento de aberturas, também cresceu o número de empresas extintas que por algum motivo, como falência ou dissolução de sociedade, pediram o fechamento da empresa. No primeiro semestre de 2012 foram 874 empresas extintas. Em 2011, no ano todo foram 1,4 mil e em 2010 foram 1,2 mil empresas.
O microempreendedor individual, caracterizado como MEI pelo art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 é a grande maioria dos empreendimentos abertos no Estado. As vantagens de ser um MEI começam no momento da entrada do processo que não tem custo e pode ser feito pelo portal do empreendedor na internet.
RESTRIÇÕES - Mas existem restrições, como o presidente da Jucer, Henrique de Souza Leite, lembra. "O empreendedor que quiser ser um MEI tem vantagens e desvantagens. O bom é que ele não paga para ter sua empresa e poderá contribuir com a previdência e emitir nota fiscal. O ruim é que o seu faturamento bruto não pode ultrapassar os R$ 60 mil e não pode ter mais de um funcionário", diz.
Segundo ele, o MEI é de extrema importância para tirar da informalidade os microempreendedores como vendedores ambulantes, barraquinhas de cachorro-quente, lavadeiras, autônomos. "É importante que estas pessoas tenham essa oportunidade, e o fato de não custar nada ajuda. Por exemplo, para abrir uma sociedade empresarial, aquela com mais de um sócio, é preciso pagar R$ 209 de Documento de Arrecação Fiscal (Dare) para o estado e mais R$ 12 de Documento de Arrecadação Fiscal Federal (Darf)", explica.
Com relação ao número de fechamento de empresas, o presidente comenta a falta de hábito de uma pesquisa de mercado, mas que isso está mudando. "Era comum os proprietários abrirem sua empresa sem antes fazer pesquisa de viabilidade econômica ou pesquisa de mercado, e muitas vezes, isso acarreta a falência ou o insucesso do empreendimento. Mas hoje, as pessoas tem tomado consciência disso e estão buscando consultorias empresariais e analisando o mercado com mais atenção. Não há dúvida da importância disto", conta. Com informações do G-1.
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