João Paulo II faz apelo para atender só casos complexos
(Da Redação) Embora seja o maior pronto socorro em atendimento de urgência e emergência do Estado, o João Paulo II continua sendo muito procurado por pacientes que deveriam ser atendidos na rede básica de saúde dos municípios. Essa distorção de finalidade tem levado o pronto socorro a situações de superlotação desnecessária.
Para reposicionar o foco do pronto socorro, o diretor da unidade, Carlos Alberto Caieiros está fazendo um apelo à comunidade para que só procurem o PS em casos de média e alta complexidade. ?Estamos sendo procurados por pacientes que poderiam ser atendidos em ambulatórios de postos de saúde e policlínicas?, disse Caieiros.
Dados revelam que os municípios do interior do Estado encaminharam 4.678 pacientes para atendimentos, dos quais somente 1.757 foram internados e 2.937 eram casos que poderiam ter sua resolutividade na própria cidade de origem ou nos pólos regionais de saúde do interior, como em Vilhena, Cacoal, Ji-Paraná, Ariquemes e Rolim de Moura.
A capital é responsável pelo maior número de atendimento ambulatorial no Pronto Socorro. Para Caieiros, muitos dos atendimentos ambulatoriais é devido a demanda espontânea. ?Esses pacientes procuram o João Paulo-II porque sabem que na unidade há várias especialidades médicas, porém são atendimentos que podem ser facilmente resolvidos na rede pública municipal, como dores de cabeça, febre, pressão alta e resfriado?, destacou.
Caieiros lembra ainda que o João Paulo II é referencia em atendimentos de casos graves como acidentes de trânsito, baleados, esfaqueados, infartos, derrames e demais doenças que pode pôr em risco a vida do paciente. ?A prefeitura de Porto Velho está com suas unidades providas de equipamentos e profissionais altamente capacitados para atender agilmente a população em geral, evitando assim, a demanda espontânea no João Paulo-II?, finalizou. Com informações do Governo.
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