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DISTRIBUIÇÃO
Greve não afeta serviço dos Correios em Ji-Paraná

Data da notícia: 20/09/2012
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(Josias Brito) A distribuição de correspondências e encomendas continua sendo feita normalmente em alguns municípios de Rondônia. A exemplo disso, os funcionários dos Correios de Ji-Paraná, não aderiram à decisão de greve nacional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e continuam trabalhando, normalmente, no município. A informação é do gerente da Central de Distribuição dos Correios em Ji-Paraná, Erli Rosa Medonça, que disse que as agências do município não irão paralisar. A greve iniciou ontem (19), em todo o território nacional e não tem prazo para terminar.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120920-151.jpg[/IMG] Segundo o gerente, o salário inicial de carteiros, atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo é de R$ 942. Dos 35 sindicatos da categoria, dez ainda farão assembleias até o dia 25. Uma das maiores empresas empregadoras no regime de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), os Correios, têm mais de 115 mil funcionários. O comando de negociação da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) reivindica 43,7% de reajuste, R$ 200 de aumento linear e piso salarial de R$ 2,5 mil. Mas quatro sindicatos dissidentes (São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Bauru), que se desfiliaram da federação, pedem 5,2% de reposição, 5% de aumento real e reajuste linear de R$ 100.
A empresa sustenta que o índice de reajuste de 5,2% oferecido aos trabalhadores garante o poder de compra e repõe a inflação do período, diz a ECT em seu blog institucional. Os Correios informam ter um plano de contingência para manter a prestação de serviços à população.
Conforme a ECT, há um plano com medidas como a realocação de empregados das áreas administrativas, a contratação de trabalhadores temporários e a realização de horas extras e mutirões para triagem e entrega de cartas e encomendas nos fins de semana. Em nota, a assessoria da empresa diz que apenas os itens econômicos da pauta de reivindicações dos sindicatos, se atendidos, gerarão acréscimo até R$ 25 bilhões na folha, cuja previsão de receita é R$ 15 bilhões para 2012.
Erli disse que a distribuição de correspondências e entregas está normalizada na cidade. ?A paralisação dos trabalhadores dos Correios, por enquanto não afeta Ji-Paraná?, ressaltou, não sabendo informar quanto tempo os caminhões atrasaram, mas garantiu que todas as entregas estão sendo realizadas normalmente na cidade.

BANCÁRIOS - A paralisação nacional dos bancários entrou no segundo dia, ontem. Mais de 5.130 agências ficaram fechadas nos 26 estados e no Distrito Federal, de acordo com balanço divulgado pela Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) no final do primeiro dia do movimento, com base nos dados enviados pelos 137 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários.
Começou mais forte que no dissídio do ano passado, quando o primeiro dia de greve fechou 4.191 agências, segundo Carlos Cordeiro, presidente da Contraf. Mas, nem assim os patrões se manifestaram sobre o atendimento, ou não, das reivindicações dos bancários, que incluem aumento de 10,25% nos salários, piso salarial de R$ 2.416,38, participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários mínimos mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários para toda a categoria e auxílio-refeição de R$ 622 nas cláusulas financeiros.

ATRASO NAS CORRESPONDÊNCIAS - A greve dos funcionários dos Correios pode ocasionar em atrasos nas correspondências da população, especialmente no recebimento de faturas e diversos tipos de documentos. Nos casos de contas para pagamento, o consumidor deve se antecipar e entrar em contato com a empresa credora para a emissão de uma segunda via do boleto.
Os Correios já prepara um esquema de realocação de funcionários para tentar manter alguns serviços e assim minimizar transtornos. Enquanto isso, para evitar aborrecimentos e a cobrança de juros e multas ou até mesmo a suspensão da prestação de alguns serviços, os consumidores podem solicitar a segunda via pelo site da empresa, fax e e-mail. O cliente pode ainda pedir o código de barras da fatura para realizar pagamento em caixa automático e também optar por depósito em conta.
O consumidor não pode questionar a cobrança de multas e juros por causa da paralisação dos Correios. Isso só pode acontecer caso a empresa credora não disponibilize outra forma para emissão de fatura e pagamento.

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