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EQUÍVOCO
Ji-paranaense prova inocência após ficar preso em Alvorada
(Da Redação) Um equívoco cometido pela justiça culminou com a prisão de um homem inocente. O auxiliar de pedreiro, Vandir Alves dos Santos, 26 anos, residente em Ji-Paraná, ficou preso por 23 dias no presídio do Município de Alvorada D?oeste. Vandir foi detido através de um mandado de prisão no dia 26 de agosto de 2012 acusado de cometer crime de roubo, Artigo 157 do CPB (Código Penal Brasileiro), o suposto crime que teria cometido foi no Estado do Matogrosso do Sul, na cidade de Coxim e sua prisão foi realizada em Alvorada D?oeste. A prisão do trabalhador aconteceu durante a cavalgada da festa agropecuária da cidade de Alvorada, onde Vandir se divertia com familiares e amigos. Ao ser abordado pela polícia, foi constatado um mandado de prisão em seu nome. No mandado o nome do acusado era o mesmo de Vandir e o nome da mãe do acusado também era idêntico: Vandir Alves dos Santos, filho de Terezinha Alves dos Santos. Diante dessas informações contidas no mandado, o rapaz recebeu voz de prisão e foi recolhido a cadeia pública. Alegando inocência, Vandir, através de sua família contratou um advogado e a partir daí o caso começou a ser esclarecido, já que Vandir alegava nunca ter estado em Matogrosso do Sul. A verdade veio á tona quando o nome do pai da vítima, Valdomiro Pereira dos Santos não batia com o nome do pai do procurado no mandado de prisão, Valdomiro Pereira Silva, então as justiças de Rondônia e Matogrosso do Sul confrontaram as fotos de Vandir com o verdadeiro procurado e para a surpresa, tratava-se de outra pessoa. O verdadeiro criminoso ainda possuía uma tatuagem nas costas, o que só veio a confirmar ainda mais a inocência de Vandir. A confusão que resultou na prisão de Vandir, pode ter sido ocasionada pela perda de documentos do mesmo, esses documentos podem ter sido usados por terceiros na prática de crimes no Estado do Matogrosso do Sul. Vandir ganhou a liberdade na última segunda-feira (18) e disse que durante os dias que passou na cadeia, chegou a pensar em suicídio, mas foi aconselhado por um amigo a não cometer tal ato, pois iria provar sua inocência. ?Fui preso injustamente e vou cobrar da justiça todos os danos psicológicos e morais que sofri por causa dessa prisão?, disse indignado. ...


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