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Movimento é intenso nos bancos após fim da greve

Data da notícia: 29/09/2012
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120929-231.jpg[/IMG] (Josias Brito) As agências bancárias de Ji-Paraná registraram movimento intenso na última quinta-feira (27), primeiro dia de atendimento após o fim da greve que durou 10 dias. Enquanto alguns bancos ficaram lotados, como é o caso da Caixa Econômica Federal, Itau, Bradesco e Banco do Brasil, os outros tiveram o expediente tranquilo. O movimento foi maior nas agências que ficaram fechadas durante a greve. Nelas, foi difícil cumprir a Lei das Filas.
Nas agências do HSBC e do Basa, por exemplo, o movimento foi relativamente tranquilo visto que as agências atenderam parcialmente durante a paralisação. O atendimento rápido surpreendeu a dona de casa Maria de Lurdes Oliveira que chegou à agência pouco antes do meio-dia preparada para esperar na fila. Quinze minutos depois saiu com o problema resolvido.
Na agência da Caixa Econômica Federal da Avenida Marechal Rondon, no Centro, o movimento foi intenso durante todo o dia. Por volta das 8 horas, mesmo sem ter certeza se a agência ia abrir, uma fila de clientes se formou na porta do banco que só abriu às 9 horas.
O comerciante José Egídio de Almeida demorou quase uma hora para conseguir atendimento. Ele já tinha tentado outras vezes, mas não tinha conseguido resolver um problema financeiro de sua empresa de assistência técnica de eletro eletrônico, por causa da greve. Egídio reclamou da paralisação por causa dos prejuízos que trouxe à população.

PREJUÍZO - De acordo com os lojistas ji-paranaenses, o prejuízo para o comércio atingiu as cifras de quase milhões. "Não dá para contabilizar a real perda para o comércio de Ji-Paraná, mas chega a casa dos milhões. Houve uma quantidade muito grande de cheques devolvidos e os clientes não tinha como depositá-los. Foi uma irresponsabilidade muito grande da FENABAN (Federação Nacional dos Bancos) de ter demorado para chegar a um acordo.
A população também reclama dos prejuízos. A vendedora Salete da Silva estava com o cartão vencido e não tinha como trocar por outro. Devido a isso, ficou impossibilitada de sacar seu dinheiro até a última quinta-feira, quando os bancários retornaram da greve. "Fiquei com o colégio e o plano de saúde atrasados. Além de sem dinheiro para o transporte e a alimentação que acabaram no inicio da semana", reclama. "Fui e continuo sendo contra a greve, deveriam tentar resolver sem ter que paralisar", conclui a vendedora.
A situação de Joelma refletiu também a de vários ji-paranaenses que já estavam amontoando contas atrasadas, nestes 10 dias de paralisação bancária. Paulo de Almeida Júnior, que ganha a vida como motorista, disse que estes dias de greve bancária foi um verdadeiro tormento para ele, que precisava pagar a prestação de seu caminhão e não podia fazer a transação nos caixas eletrônicos, devido o valor ser acima do limite liberado pelos bancos. ?Tive que esperar a volta dos bancários e, agora vou ter que pagar juros de cinco dias. Fiquei no prejuízo?, destaca.

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