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Acadêmicos e jornalista participam de simpósio em Ji-Paraná

Data da notícia: 02/10/2012
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Acadêmicos, jornalistas, advogados e a sociedade em geral, tiveram a oportunidade de participar da 1ª edição do Simpósio Estadual Vertentes Sociais sobre a execução do jornalismo e o interesse público na última sexta-feira, no auditório do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (Ceulji/Ulbra). O evento foi mobilizado para que as pessoas pudessem ouvir e discutir o assunto que gera maior interesse da classe ?C? no que se refere à comunicação, como avaliar e perceber sobre os princípios éticos do jornalismo, prevenção e relevância da informação no jornalismo policial.
O convidado especial foi o repórter Che Oliveira, do Brasil Urgente da TV Bandeirantes no Rio de Janeiro e vencedor do Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo, em 2008. O evento favoreceu uma discussão mais ampla sobre a produção de um jornalismo policial em caráter investigativo, proporcionando mudanças de conceitos, bem como mobilização social. ?Neste momento discutiremos o que justamente interessa ao público em relação a este tema: Será que o telespectador está interessado em apenas rir sobre uma palhaçada feita em cima de um preso que está sendo apresentado?, disse.
Segundo Etiene Gonçalves, jornalista e idealizador, a ideia é reunir profissionais e discutir um tema que nos dias de hoje é um sucesso na televisão e de intensa relevância no País. ?Programas com esse foco tem audiência garantida e é preciso discutir esse este assunto: como é feito, para quem é feito e porque ele é feito. Com isso, podemos aproveitar para se aperfeiçoar e fazer uma reciclagem?, falou. ?A gente tentou propor não somente uma aliança. Mas, bem mais que isso: um pacto não somente entre os jornalistas, mas também com toda a sociedade. Sobre as tragédias, não se contentem em exibir o corpo, procure saber o que está por trás?, reforçou Oliveira.

IMPARCIALIDADE - O evento contou com a parceria dos Cursos de Direito e Comunicação Social do Ceulji/Ulbra, e a participação do Juiz da 1ª Vara Cível de Rolim de Moura, Leonardo Leite Mattos e Souza.
?A intenção é ressaltar a necessidade da imparcialidade da imprensa para que pessoas inocentes não sejam culpadas. Levando em conta que a tarefa de pacificar conflitos é um monopólio do Estado e do Poder Judiciário. O que falta, na maioria dos casos, é o resultado dos casos, ou seja, há falta de continuidade?, comentou o juiz.
?O Poder Público precisa se preocupar com o que de fato acontece com a vida social e a interferência deste tipo de jornalismo. A comunicação deve ser usada como ferramenta contra a corrupção em todas as esferas?, falou o Ms. em Sociologia do Instituto Federal de Rondônia - Campus Ji-Paraná, professor Heldo Donat.
?Nós temos a preocupação de proporcionar atividades intercursos, afinal vivemos em sociedade. Não podemos isolar o conhecimento em diferentes áreas e não pretender que elas se 'toquem' em algum momento. É momento de integração e se comunicar sobre um único tema?, falou Alessandra Mizuta, coordenadora do Curso de Direito. Com informações de Cristiane Abreu/Assessoria.

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