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Falta de sangue pode afetar hospitais

Data da notícia: 03/10/2012
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>As doações de sangue caíram pela metade nas últimas semanas, não só no município, mas em todo o Estado

(Josias Brito) A falta de sangue no Hemocentro de Ji-Paraná, deixa em alerta os hospitais da região. Nas últimas semanas as doações caíram pela metade. O problema também atingiu as unidades das cidades de Guajará-Mirim, Porto Velho, Ariquemes, Cacoal, Rolim de Moura e Vilhena.
Conforme à Assistente Social Marta Isabel H. De Medene, para manter as geladeiras cheias seria necessário que o hemocentro recebesse a visita de mais doadores por dia. Apesar dos apelos, apenas algumas doações por dia são feitas. A falta de doadores já está atrapalhando a rotina dos hospitais na região. "O problema é grande. Estamos programando uma campanha para ser realizada no município de Presidente Médici, ainda neste ano, para ajudar no aumento do estoque do hemocentro em Ji-Paraná", explica à assistente social.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20121004-151.jpg[/IMG]Com o objetivo de ajudar no aumento do estoque de sangue em Ji-Paraná, o Hemocentro esta intensificando a coleta de sangue para aumentar as baixas nas doações, que ocorreram nos últimos dias. A equipe do Hemocentro de Ji-Paraná vem realizando a arrecadação de doações de sangue no município, para evitar a falta do produto, tanto nos hospitais públicos, como nos particulares.
A assistente social Marta Isabel relata que com um estoque de aproximadamente 400 bolsas por mês, o Hemocentro em Ji-Paraná, tem atendido a demanda dos hospitais municipais e particulares na extensão de Jaru a Presidente Médici. ?Queremos convocar novamente a população para ser solidária a doação de sangue?, destaca a assistente, lembrando ainda que entre as condições básicas para contribuir, o cidadão precisa ter entre os 18 e 65 anos e estar pesando acima de 50 quilos.
Marta disse ainda que qualquer pessoa, em boas condições de saúde, poderá doar sangue. ?O procedimento de doação é bem simples, depois do cadastramento a pessoa passará por uma entrevista que avalia as condições ideais de doação, em seguida é retirada uma bolsa com aproximadamente 450 milímetros de sangue. Todas as etapas duram cerca de 30 minutos. Os homens podem doar de dois em dois meses, até quatro vezes ao ano e as mulheres de três em três meses, até três vezes ao ano.
O cadastro é feito na sede do Hemocentro de Ji-Paraná, localizada na Avenida Clovez Arraez, antiga Vilagran Cabrita, em Ji-Paraná. ?A pessoa que doar sangue estará realizando um ato solidário essencial para o tratamento de pacientes que necessitam de doação, além de ajudar no aumento do estoque que está abaixo do esperado?, destacou Marta.


DOAÇÃO ESTADUAL - A FHEMERON (Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia) está solicitando a população que compareça aos hemocentros das cidades de Guajará-Mirim, Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura e Vilhena, para doar sangue, devido ao crescimento da demanda em função do aumento do número de leitos nos hospitais, cirurgias e a quantidade crescente de acidentes cada vez mais violentos de trânsito. "Hoje precisamos em média de 500 bolsas por dia e estamos captando apenas 300. A doação voluntária é nobre e salva vidas?, convoca o presidente da Fundação Ted Wilson.
O secretário estadual da Saúde, Gilvan Ramos, conclama os rondonienses a doação espontânea de sangue em qualquer unidade de coleta da FHEMERON. "Sangue humano não tem substituição. Ajudem os necessitados doando sangue. Não dói e os materiais utilizados na coleta (agulhas, seringas, bolsas, luvas e outros) são esterilizados para total segurança do doador. Doe sangue e doe vida?, finalizou Ramos.


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