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FERIADO
Cemitérios de Ji-Paraná prontos para o dia de finados

Data da notícia: 02/11/2012
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(Josias Brito) Em Ji-Paraná está tudo preparado para receber os visitantes nos dois cemitérios da cidade no dia de hoje. A SEMOSP (Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos) intensificou os trabalhos esta semana para garantir a limpeza do local. Foram feitos serviços de limpeza e pinturas nos cemitérios da Saudade, Bairro Nova Brasília, segundo distrito e dos Padres, localizados no Bairro Urupá, primeiro distrito.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20121102-151.jpg[/IMG] O diretor de obras da Semosp, Crispim Bispo Reis, disse que foi necessário remanejamento de pessoal para concluir o serviço. ?Realizamos a limpeza geral com retirada de galhos e entulhos nos dois cemitérios. No Cemitério dos Padres a atenção foi redobrada, pois estamos mantendo as árvores do local para formar um bosque?, explicou.
O serviço foi realizado por cerca de 70 servidores que já finalizaram os trabalhos de limpeza e jardinagem nos cemitérios, para que a visitação ocorra tranquilamente e com conforto durante o Dia de Finados. ?Todo esse cuidado com a limpeza dos cemitérios é para proporcionar maior comodidade a todos que irão visitar os túmulos dos seus entes queridos? disse.
Segundo o diretor de obras, mais de 30 mil mortos estão sepultados nos cemitérios da cidade e são esperadas mais de 40 mil pessoas durante o dia de finados. ?Aumentamos a segurança, o conforto e deixamos o local limpo para as visitações?, ressaltou. Os cemitérios estarão abertos à visitação durante todo o dia e para os interessados em participar das missas realizadas pela Igreja Católica, a Diocese de Ji-Paraná informa que haverá celebração às 7h30 e às 17 horas no Cemitério da Saudade, e às 8 horas no Cemitério dos Pioneiros (Cemitério dos Padres).

TRÂNSITO - Outra preocupação é com relação ao trânsito no entorno dos cemitérios. De acordo com o diretor de obras, todos podem comparecer com calma e tranquilidade. ?Montar um esquema especial de sinalização de trânsito. Iremos contar com o apoio da EMTU (Empresa Municipal de Trânsito) e a PM (Polícia Militar) para que todos possam ter acesso aos cemitérios sem maiores problemas?, afirma.
Crispim Bispo ainda lembrou que para os vendedores ambulantes que comercializam produtos, tais como velas, flores e lanches, nas proximidades dos cemitérios, é necessário que estejam munidos de uma licença eventual emitida pela Semosp. O prazo para retirada das mesmas foi encerrado na última terça-feira (30). Segundo informações da secretaria, 32 comerciantes receberam suas licenças.


[B]Finados eleva vendas em até 15% no comércio [/B]
(Josias Brito) As vendas de flores no dia de hoje (02), apresentam crescimento de até 15% em relação à mesma data no ano passado. É o que apresentou os donos de floriculturas em Ji-Paraná. Apesar de prepararem suas lojas para grandes volumes de comercialização, os floristas alegam que a concorrência com os supermercados e atacados de produtos importados, impede que o faturamento cresça ainda mais. "Não temos como competir com o valor que os supermercados e os atacados de produtos importados oferecem ao consumidor", afirma Mara Aparecida, gerente de uma floricultura na Avenida Brasil.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20121102-152.jpg[/IMG] Para os donos de floriculturas, as vendas de flores só não serão melhores devido à perda do costume, por parte das famílias, em prestar homenagem a seus entes queridos. "A cada ano o número de visitantes é menor. A tradição de levar flores aos mortos está desaparecendo com o passar do tempo. As pessoas preferem viajar do que vir ao cemitério", lembra José Marcos da Silva, florista. Mesmo com menor fluxo de clientes, os comerciantes contam que a expectativa é de que as vendas dobrem se comparadas aos dias comuns que, segundo eles, são bem parados.
Há anos, os comerciantes elegem o feriado dos mortos como principal data para os negócios. Hoje, a data ocupa o terceiro lugar, depois do Dias das Mães e do Dia dos Namorados. "As pessoas gastam mais com aqueles que estão vivos. No Finados é difícil ter grande margem de lucro, os clientes levam flores mais simples, mais baratas", explica José Marcos.

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