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Alunos pesquisadores de Rondônia participam de Circuito Cientifico

Data da notícia: 15/11/2012
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(Da Redação) Formar pesquisadores desde o Ensino Médio é uma das ações que a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica realiza no País. Em Rondônia, os resultados do Ciclo 2011/2012 foram apresentados na última terça-feira (13), no Câmpus Ariquemes, com a presença de mais de 400 alunos do IFRO (Instituto Federal de Rondônia), de Cacoal, Colorado do Oeste, Ji-Paraná e Porto Velho.
O encontro seguiu até ontem (14), com o PIBID (I do Seminário do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) na parte da manhã no auditório localizado na Avenida Capitão Silvio, 2.898 ? Bairro Áreas Especiais de Ariquemes. À tarde a palestra é no próprio Câmpus: Rodovia RO 257, Km 13, Zona Rural de Ariquemes.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20121115-141.jpg[/IMG] Na abertura do II Circuito Científico, o Reitor Raimundo Vicente Jimenez fez referência ao Programa Ciência sem Fronteiras e os 14 mil jovens brasileiro já realizam intercâmbio com diversos países conveniados ao Ministério da Educação. ?Quando esses alunos retornarem, será um outro Brasil. O impacto, um mundo que está aí, com toda a diversidade e todo o conhecimento. Tudo isso está tornando o País muito mais competitivo em relação a outras nações?.
Segundo o Reitor, a partir de fevereiro de 2013 será ofertado nacionalmente o curso de inglês a distância, para acabar com a barreira da língua durante a fase de seleção. Também está sendo implantado no Instituto um centro de idiomas, para que os estudantes do IFRO tenham mais chances na disputa dessas bolsas. ?Quatro instituições assinaram convênio de mestrado. Nós estamos abrindo possibilidades e ampliando universo, tem que ser formado para o mundo, internacionalizar nosso ensino?, enfatiza Jimenez.
Para o Diretor-Geral do Câmpus Ariquemes, Uberlando Leite, além da falta de incentivo, outras dificuldades enfrentadas na área da pesquisa em Rondônia acontecem com a constante saída de pesquisadores da região, devido à qualidade de vida em alguns locais não ser tão atrativa. ?É importante desenvolvermos a pesquisa desde o Ensino Médio e da Graduação, para criar pesquisadores de Rondônia e para que não se sofra com a entrada e saída de pesquisadores do Estado?. Ele argumenta que é complicado realizar pesquisa com jovens de 13 ou 14 anos, porque possuem ainda muitas dificuldades de leitura e escrita, mas ?cabe a nós dar essa orientação. O ponto inicial é a visão ética e responsável para construir um bom profissional?, ressalta Uberlando.

RETROSPECTO - O Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós Graduação, Artur Moret, fez um retrospecto de como o Instituto vem tendo um crescimento ?extremamente significativo? no número de bolsas destinadas aos pesquisadores. Hoje são mais de 190 bolsistas, um número que faz do IFRO destaque estadual na porcentagem de alunos participantes desses projetos. Para Moret, ?ter investimento dos alunos e professores não é fácil. Foi preciso fazer uma reorganização da sua prática de pesquisa para conseguir isso. E temos sido inovadores no sentido de tocar a pesquisa apesar de todas as dificuldades?. E a prova disso foi a apresentação dos banners durante à tarde nos corredores do Câmpus Ariquemes: cerca de 100 projetos estavam representados, com alunos mostrando as técnicas e objetivos de cada estudo realizado no último ano.
Outras duas palestras movimentaram o dia: ?Farinha de frutos amazônicos: uma alternativa para agregar valor aos frutos, dinamizando a cadeia produtiva e o potencial econômico?, com a representante do IFAM (Instituto Federal do Amazonas), e ?Propriedade Intelectual?, com Franscisco Montandon Guilhermino do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual). Com informações da Assessoria.

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