REFORMA AGRÁRIA
Audiência discute investimentos em pesca e aquicultura
(Da Redação) Na presença do ministro de Estado, Marcelo Crivella, a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal dedicou espaço na última sexta-feira, para um aprofundado debate acerca dos investimentos federais em pesca e aquicultura. O Plano Safra, recentemente anunciado pela presidente Dilma Rousseff, foi detalhado pelos convidados que responderam aos questionamentos do público.
O investimento previsto pelo Governo Federal para pesca e aquicultura até 2014 é de R$ 4,1 bilhões. Conforme o ministro Marcelo Crivella, mais de 330 mil famílias serão beneficiadas. ?Por ser o país com maior reservatório de água doce do mundo, o Brasil tem vocação natural para a pesca e a aquicultura. O Plano Safra, acima de tudo, quer dar oportunidade para que aqueles que dependem da pesca possam ter melhor renda e viver com mais qualidade?, resumiu o ministro.
O plano prevê a ampliação de crédito para o setor e o consequente aumento da produção. ?Queremos aumentar a produção, garantindo a manutenção do preço e a inclusão de uma faixa da população menos favorecida. Por isso há linhas de crédito para todo tipo de produtor?, explicou a secretária de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério de Pesca e Aquicultura (MPA), Maria Fernanda Ferreira.
O secretário de Infraestrutura e Fomento da Pesca e Aquicultura do MPA, Eloy de Souza Araújo, afirmou que o Governo Federal está treinando superintendências, em todos os estados do país, para o quanto antes receberem os pedidos de financiamento.
RONDÔNIA ? O presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, senador Acir Gurgacz (PDT/RO), foi quem conduziu a audiência. Ele ressaltou que a piscicultura já é a segunda principal atividade econômica no meio rural brasileiro e evidenciou a posição de Rondônia no setor. Conforme Gurgacz, Rondônia produz atualmente cerca de 15 mil toneladas de pescado por ano. É o terceiro maior produtor em quantidade de peixes capturados dos rios amazônicos, ficando atrás do Pará e do Amazonas. ?É uma produção pequena, considerando o enorme potencial de crescimento, mas se levarmos em conta os projetos desenvolvidos pelo governo do Estado, com o apoio das usinas hidrelétricas, para o aproveitamento do lago das barragens, Rondônia poderá saltar em breve para uma produção de 80 mil toneladas por ano?, explanou o senador. Com informações da Assessoria.
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