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Acidentes foram reduzidos em 8% com a lei seca
Após três meses de vigência da lei que mudou o hábito de milhões de brasileiros e reduziu os gastos com o atendimento de emergência, a Polícia Rodoviária Federal faz um alerta: a ausência de fiscalização no interior do país, sobretudo nas pequenas cidades, está freando a tendência de queda dos acidentes fatais registrada nos dois primeiros meses da lei. Apesar do alerta, a PRF ainda consegue registrar queda de 8% nos acidentes fatais. O motivo da preocupação é que essa taxa já foi maior; nos dois primeiros meses era de 13,6%. Entre o início da lei seca ao volante, no dia 20 de junho, até 20 de setembro, a PRF computou 33.497 acidentes, com 1.697 mortos e 18.759 feridos. No mesmo período de 2007, foram 30.835 acidentes, 1.808 mortes e 18.596 feridos. O número de acidentes com mortos caiu de 1.469 em 2007 para 1.351 em 2008. Volta a surpreender o número de prisões por embriaguez nas estradas: no primeiro trimestre de vigência da lei, 1.756 motoristas foram presos em flagrante. No total, 2.797 condutores foram autuados por dirigir embriagados nos 61 mil quilômetros de rodovias federais. Já em 1999, a Polícia Rodoviária Federal e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul provocaram, pela primeira vez no país, debate sobre a necessidade de critérios científicos para a medição do consumo de álcool pelos motoristas brasileiros. Desde então, a PRF se preparou para enfrentar o problema do álcool no trânsito. Adquiriu etilômetros de última geração, treinou seus policiais e, junto à Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), elaborou os critérios hoje utilizados para a identificação, pelo agente de trânsito, do condutor com sintomas evidentes de embriaguez. O Governo Federal, por sua vez, incluiu o trânsito na pauta de discussões da sociedade, ao tratar o tema como questão de segurança e saúde pública. No Carnaval de 2008, a venda de álcool em rodovias federais foi proibida por Medida Provisória e a violência nas estradas sofreu drástica redução. A iniciativa determinou a retomada da discussão do problema no Parlamento brasileiro, chegando à lei 11.705, sancionada pelo presidente da República dias antes das férias escolares. O resultado foi o mês de julho com o menor índice de violência registrado nos últimos quatro anos. Pela experiência da Polícia Rodoviária Federal, a eficácia da lei está diretamente relacionada ao rigor da fiscalização. ?A responsabilidade pela segurança do trânsito se divide entre União, Estados, Municípios e, sobretudo, a sociedade. Se um destes elos se partir, o esforço de todos fica comprometido?, afirma o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Hélio Cardoso Derenne. (Fonte: PRF) ...


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