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OPOSIÇÃO
Congresso adia votação do Orçamento 2013

Data da notícia: 06/02/2013
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130206-131.jpg[/IMG] (Da Redação) Sem acordo com a oposição e com parte dos aliados da presidente Dilma Rousseff, o Congresso adiou para depois do Carnaval a votação do Orçamento Geral da União de 2013. Depois de reunir-se com líderes de partidos na Câmara e no Senado, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), cancelou a sessão marcada para esta terça-feira (5) na qual seria votada a proposta orçamentária.
A oposição defende a votação dos mais de 3.000 vetos presidenciais que estão na pauta do Congresso antes do Orçamento. O governo lembra que o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, que determinou a votação dos vetos antes da análise da questão dos royalties do petróleo, já informou que sua decisão liminar não atinge o Orçamento. DEM e PSDB, porém, entendem que a decisão do ministro obriga o Congresso a analisar os vetos antes da proposta orçamentária.

Com o impasse, Renan suspendeu as negociações, pois não há número suficiente de deputados e senadores governistas em Brasília para colocar a proposta em votação, mesmo sem acordo com a oposição. "Quando voltarmos do Carnaval, vamos ter quórum para votar. Quando não se tem acordo, se decide no voto. A decisão do ministro Luiz Fux não tem nada a ver com Orçamento. Teríamos que votar hoje por acordo, mas houve resistências de setores localizados, setores da oposição", disse o novo presidente do Senado.

Nos bastidores, alguns deputados e senadores governistas também defendem a análise dos vetos antes do Orçamento --especialmente o veto da presidente Dilma à distribuição igualitária dos royalties do petróleo. "Uma parte quer começar pelos vetos, outra pelo Orçamento. Vamos retomar essa discussão dos vetos e, na sessão do Congresso, se decide o que fazer", disse o senador Walter Pinheiro (PT-BA).

[b]PROTESTO[/b] - Em sua primeira aparição pública após ser eleito presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) foi xingado esta semana por manifestantes. Enquanto subia a rampa do Congresso Nacional, atividade que faz parte da cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos, o senador ouviu calado os gritos de "safado", "sem vergonha" e "ladrão". Os manifestantes portavam cartazes "Até quando o Poder Legislativo envergonhará o Brasil?" e "Fora Renan ou abaixo o Senado". Renan Calheiros foi eleito novo presidente do Senado na última sexta-feira (1). Uma semana antes, no entanto, o Ministério Público Federal (MPF) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra Calheiros, pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documentos falsos e peculato. Com informações da Folha de SP e do Estadão.

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