O diferencial de Confúcio
*Por Sandro Paio
Tem gente que já me criticou dizendo que, por ser amigo do cidadão Confúcio Moura, eu vivo a elogiar o governador e me esqueço de criticar os erros de seu governo. Infelizmente, enganam-se os que pensam assim. Quando destaco o lado positivo que vejo num político, faço-o com o objetivo de que o exemplo possa servir aos demais, e, quem sabe, incentivar aos outros políticos, para que também adotem esses pontos positivos para si. Não quero debater erros e acertos de ninguém, o que busco com isso é apenas tentar melhorar o mundo um pouquinho mais para as pessoas que vivem nas comunidades próximas de mim.
Quando falo de pessoas públicas, como o governador Confúcio Moura, o prefeito Jesualdo Pires, o ex-governador José Bianco, o ex-senador Claudionor Roriz, além de outros amigos pessoais, cito exemplos de pessoas que vivem o nosso dia a dia, a realidade bem próxima de cada um de nós, as dificuldades inerentes para nossa gente de Rondônia. É gente que vive nas mesmas situações de cada um de nós, mas, graças ao seu senso apurado, à sua maneira de ser, à sua experiência de vida, têm muitas coisas que podem nos ensinar para melhorar as nossas vidas.
E ao invés de falar bem ou mau sobre o governo Confúcio, hoje eu resolvi destacar um outro ponto positivo da personalidade dele e que o distingue de quase todos os políticos de Rondônia, e que pode servir de exemplo a vários prefeitos (principalmente a seus assessores) que recentemente assumiram uma mandato: a humildade. É isto mesmo: não conheço um político que seja mais humilde do que o governador Confúcio Moura, e, se alguém duvidar, basta acompanhar qualquer solenidade em que ele participe. Para quem o conhece, já sabe que não é nada planejado e que ele age assim, porque este é o jeito dele, mesmo. Como bom poeta que é (para quem não sabe ele é autor de vários livros), antes de ser político, ele é gente, humano...
Enquanto que na grande maioria dos eventos, a maior parte dos políticos praticamente se separa do ?povo? propriamente dito, colocando-se em lugar de destaque e até distante da multidão, o governador Confúcio Moura quase deixa sua segurança louca, pois ele foge a qualquer regra do protocolo. Sem ser demagogo, quando chega a um local, ele faz questão de ir cumprimentando as pessoas, com seu jeito manso e sereno. Caso encontre um amigo, não deixa de lhe dar um longo abraço, perguntar pelos filhos, como vai a vida e etc...
E ele é capaz até de coisas mais incríveis ainda, como a que ele protagonizou recentemente em Ji-Paraná, quando num evento na escola Marcos Bispo, ele foi capaz de deixar todas as autoridades ?abandonadas? e boquiabertas num determinado canto, e foi sentar-se em meio às crianças que estavam na platéia, batendo com elas o maior papo, sentindo-se deveras entre os seus.
Não sei se é o meu espírito poeta falando mais alto, mas como seria bom se os demais políticos também começassem a seguir os seus passos e passassem a valorizar mais as pessoas, ouvir mais as pessoas. Afinal, estas são as verdadeiras razões de os políticos existirem: as pessoas, não havendo portanto, motivo nenhum para que fujam delas depois de eleitos e empossados. É pelo conjunto de pessoas chamado sociedade que os políticos existem e que as instituições públicas foram criadas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida delas. Muito diferente de situações horríveis, como as que tem acontecido em certa prefeituras, se, onde nem mesmo os vereadores conseguem ser atendidos, imagine então as pessoas.
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