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Parlamentares rondoniense debatem obras na fronteira com a Bolívia
O embaixador da Bolívia no Brasil, Jerjes Justiniano Talavera, disse durante o Seminário Internacional para Integração da Faixa de Fronteira, encontro preparatório para a 1ª Reunião do Comitê de Fronteira Brasil/Bolívia, que ocorreu na cidade de Guayaramerin, na última sexta-feira (22), que a usina hidrelétrica binacional de Cachoeira do Ribeirão e a ponte nacional, obras previstas pelo governo brasileiro na região, que os empreendimentos devem ser planejados a partir das reais necessidades das comunidades tradicionais. ?O Brasil é a sexta economia do mundo, tem recursos, pensa grande, e a Bolívia tem que pegar carona neste carro que passa ao lado. O Brasil está promovendo uma corrente de integração latinoamericana, mas é fundamental planejar mediante a necessidade das comunidades?, destacou o embaixador. Ele também defendeu a necessidade de se respeitar acordos de interesse da parceria comercial entre os países, e falou de projetos do governo boliviano para a região, entre eles hospital de terceiro nível e campus universitário. O seminário contou com a presença do cônsul do Brasil na Bolívia Marcel Biato; prefeito Dulcio Mendes, de Guajará-Mirim; senador Valdir Raupp; deputada Marinha Raupp; prefeito de Nova Mamoré Laerte Queiroz; representante do governo de Rondônia, Emerson Castro; engenheiro Jorge Luiz, do Senge; Cicero Noronha, da Fecomercio; prefeitos de Guayaramerin e de Riberalta; representante da Agencia para Desarollo da Macro Region Fronteiriça e dois represenantes da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Os discursos brasileiros foram pautados nas grandes obras na região de fronteira (hidrelétricas binacional de Cachoeira Ribeirão e na Bolívia em Cachuela Esperanza; hidrovia Madeira, Mamoré e Guaporé; recuperação da rodovia BR 425; abertura da RO 080, sobrepondo a BR 421 - conectando Machadinho do Oeste/Ariquemes/Buritis/Nova Mamoré/Guajará e ponte binacional ligando as duas cidades), argumentando-se que elas representam grande oportunidade para a Bolívia se desenvolver. O embaixador do Brasil, Marcel Biato, destacou que integração significa obras físicas como a ponte, hidrovia, eclusas e rodovia, e que desenvolvimento significa compartilhar desafios, custos. Deve-se estabelecer acordos técnicos para levar adiante a UHE Binacional de Cachoeira Ribeirão. O Senador Raupp deu a tônica de que a ponte desta vez vai sair, que está tudo certo agora, que assim o Brasil vai poder exportar mais alimentos para a Bolívia. No dia 23 o evento aconteceu em Guajará-Mirim. A deputada Marinha Raupp afirmou (mostrando documento do DNIT) que a licitação da ponte ligando Guajará a Guayaramerin só depende da adequação pelo consórcio responsável, já que o DNIT aprovou os custos do projeto. ...