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CHUVAS
Temporal alaga Ji-Paraná

Data da notícia: 07/03/2013
Foto:

[b]Casas e comércios nos bairros Casa Preta, 2 de Abril e na BR 364 foram invadidas pela enxurrada [/b]

(Josias Brito) A chuva causou estragos na manhã de ontem (06), em Ji-Paraná. A chuva que durou aproximadamente cinco horas causou transtornos a população e aos motoristas que transitavam pela Avenida Transcontinental e Marechal Rondon. No bairro 2 de Abril, ruas e avenidas ficaram alagadas. Os carros tiveram dificuldade em transitar pelo local. Um motorista tentou passar pela via alagada, mas o veículo parou e ficou no meio da via.

Quem estava atrás tentou desviar e alguns passaram bem próximos. Quando a chuva diminuiu, o motorista saiu para empurrar o carro. Outro também teve problemas ao passar pelo local e parou de funcionar.

A cidade de Ji-Paraná apresentou mais de 50 pontos de alagamento, sendo 10 intransitáveis e quarenta transitáveis. Os bairros Casa Preta e Bela Vista, moradores próximo ao igarapé 2 de Abril, tiveram ruas e quintais das casas invadidos pelas águas da chuva. Segundo o comerciante Antônio Carlos de Freitas, a Avenida Brasil ficou tomada pelas águas que desciam com força pelas guias de sarjeta. A chuva causou transtornos aos moradores que tiveram suas casas invadidas pelas enxurradas, alguns motoristas ficaram ilhados, carros alagados, além de alagar vários pontos da cidade.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130307-151.jpg[/IMG] A chuva que caiu na manhã de ontem gerou um acumulado de mais de 89 milímetros em várias ruas da cidade, ou seja, durante cerca de cinco horas, choveu mais do que a metade da média histórica de precipitação no município no mês de março, que segundo os dados telemétricos de uma estação da ANA (Agência Nacional de Águas) no município é de 104,4mm. Tamanho volume de água em tão pouco tempo só poderia resultar em alagamentos e diversos transtornos em quase toda a cidade.

[b]PONTOS DE ALAGAMENTO[/b] - Conforme apurou a reportagem do CP, houve alagamento no inicio da avenida Brasil, como de costume, no alto do Nova Brasília e em diversos bairros da região central do município. A Defesa Civil do município informou que houve o transbordamento dos córregos que cortam a cidade, mas sem registro de alagamentos de casa.
As nuvens carregadas provocaram pancadas de chuva de forte intensidade em diversos bairros de Ji-Paraná, onde vários pontos ficaram alagados, principalmente na região da Vila Jotão.




[B]População poderá enfrentar enchente [/B]
(Josias Brito) A população de Ji-Paraná poderá enfrentar nos próximos dias, uma repentina cheia dos rios Machado e Urupá. O nível do Rio Machado, tem subido inesperadamente. De acordo com a Defesa Civil, na manhã de ontem as águas atingiram 10,50 metros. O nível crítico, segundo a Defesa Civil, é de 11 metros.

A maior enchente já registrada em Ji-Paraná, com 13 metros, foi em 1989, onde até a rodovia BR-364 ficou interditada por conta da inundação por completo da Vila Jotão, no Segundo Distrito. A partir de agora e com o registro de mais chuva em seus afluentes, como os rios Urupá e Pimenta, a tendência é de que o nível do Machado suba ainda mais, o que pode agravar a situação dos alagamentos. Com 10 metros, conforme a equipe do Corpo de Bombeiros e a ANA, o rio Machado já tem provocado alagamentos em pelo menos sete bairros de Ji-Paraná, onde mais de 10 mil pessoas poderão ser afetadas. ?Já neste mês de março já chegamos com quase 11 metros no nível do rio?, destaca os bombeiros.

A SEMAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), informou que em casos como esse as pessoas desabrigadas são levadas ao Centro Poliesportivo Gerivaldão, lá recebem alimentos e medicamentos até que o rio desça o nível novamente.

O tenente Carvalho, do Corpo de Bombeiros de Ji-Paraná, destacou que na década de 90, das 180 famílias socorridas, apenas 35 quiseram sair, todas prontamente beneficiadas com novas moradias no bairro Seringueiras, porém grande parte retornou para a beira do rio. ?Eles (ribeirinhos) gostam de onde moram, se eu sair daqui agora e perguntar para algum deles se quer se mudar tenho certeza que a resposta será não?, comenta.

Nos poucos casos em que o Corpo de Bombeiros recebe uma chamada de socorro relacionada à enchente, trata-se de idosos ou pessoas com deficiência física que têm dificuldades para entrar ou sair de casa. Os pedidos de socorro são poucos, mas os bombeiros dizem estar em estado de alerta medindo o nível do rio diariamente.

Fonte:






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