Marcos Rogério diz que eleição no Conselho de Ética foi positiva
(Da Redação) Por apenas um voto de diferença, o pedetista Marcos Rogério deixou de assumir essa semana um dos cargos mais importantes da Câmara Federal, a presidência do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Concorrendo com o paulista Ricardo Izar (PSD), o deputado rondoniense ficou com 10 votos contra 11 de seu oponente. A disputa apertada mostrou a expressiva liderança que Marcos Rogério já conquistou na Câmara dos Deputados, fruto de sua atuação no plenário e, especialmente, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJC), onde tem se destacado nos debates e pareceres.
Marcos, por sua vez, disse que estava concorrendo para ocupar um espaço que teria sido designado ao PDT, mas considerou a disputa concorrida e positiva para seu mandato. ?Fui indicado pela liderança do partido, o que representa o reconhecimento de nosso trabalho nas comissões e no plenário, e só lamento que tenha ocorrido essa quebra de acordo, mas agradeço aos colegas que foram fiéis e honraram o compromisso com o PDT, afinal a diferença foi de apenas um voto", analisou Marcos Rogério.
O líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha, um dos maiores defensores da candidatura de Marcos Rogério, esperava que a candidatura fosse de consenso, pois havia um acordo de lideranças em torno da candidatura do parlamentar de Rondônia, não respeitado pelo PSD e outras siglas. "A mim o presidente pediu para ajudar no acordo, deste acordo eu fiz parte. Não tenho nada contra o Izar. O problema é que foi feito um acordo. Defendemos que se mantivesse com o PDT" disse Eduardo Cunha.
Precedente desleal
O líder do PDT, deputado André Figueiredo (CE) afirmou que a quebra de acordo entre as lideranças partidárias representa um precedente perigoso e desleal. "Existe um acordo dentro dessa Casa do respeito às definições intrapartidárias. Acordos existem. Não são acordos feitos por debaixo do pano. O que me preocupa seriamente são os acordos feitos por debaixo do pano que, infelizmente, norteiam as ações de alguns deputados dessa Casa?, afirmou Figueiredo. Com informações da Assessoria.
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