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Supersimples para domésticas deve ser aprovado

Data da notícia: 12/04/2013
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130412-211.jpg[/IMG] (Da Redação) O ministro Manoel Dias (Trabalho) confirmou nesta quarta-feira (10) que o governo deu aval para a criação de um "Supersimples" para empregador doméstico --medida que prevê a unificação da guia de recolhimento do INSS e do FGTS para facilitar o pagamento pelos patrões-- e disse que a simplificação deve ser votada com urgência pelo Congresso.
Ele afirmou ainda que o governo não teme aumento de demissões da categoria depois que o Congresso aprovou emenda constitucional que amplia os benefícios aos trabalhadores domésticos. Nesta semana, representantes do Ministério da Fazenda, Caixa Econômica Federal, Receita Federal e Ministério do Trabalho se reuniram com o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e disseram estar de acordo com a proposta para facilitar o pagamento dos tributos pelos patrões depois que o Congresso aprovou a emenda. "O Supersimples vai unificar em boleto único o pagamento das obrigações e vai simplificar enormemente a vida dos padrões", afirmou Dias. "O governo sinalizou nesse sentido e deve ser aprovada com urgência essa nova lei."

UNIFICAÇÃO - O modelo em discussão prevê que cada empregador cadastre seu nome e do funcionário em um site, a ser definido pelo governo, insira o valor do salário pago ao empregado e, automaticamente, o site fará o cálculo do valor a ser pago pelo patrão com INSS e FGTS.
Em seguida, o patrão imprime o boleto bancário com o valor total a ser recolhido com os tributos --que terá um código de barras para ser pago no banco. A ideia é também incluir o seguro obrigatório por acidente de trabalho no mesmo boleto, que hoje varia de 1% a 3% do salário total do empregado.
O principal entrave ao boleto único, atualmente, é a data de recolhimento dos tributos --o FGTS no dia 7 de cada mês, enquanto o INSS perto do dia 15. Jucá disse que a ideia é antecipar todos para o dia 7. Caberá ao governo, segundo o relator, definir como a cobrança única será distribuída entre os órgãos que recolhem as contribuições, como a Caixa e a Previdência.

REGULAMENTAÇÃO - O ministro disse que não há acordo com a proposta de redução da multa do FGTS para os casos de demissão sem justa causa. Dias afirmou que o ministério deve se reunir na próxima terça-feira para avaliar as sugestões de técnicos para a regulamentação. Ele afirmou que espera que a regulamentação possa sair em 60 dias.
Para o ministro, as novas regras não vão gerar demissões na categoria. "Acho que é uma lei das mais fáceis de ser aplicada. É uma lei diferente porque trata de relações pessoais". Com informações da Folha Online.

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