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Servidores são orientados sobre inclusão
(Da Redação) Fornecer suporte para a inclusão das pessoas com autismo nos ambientes públicos. Este foi o alvo da palestra realizada na última quinta-feira (23), no Teatro Dominguinhos, em Ji-Paraná, pela coordenadora do Atendimento Educacional Especializado/Autismo (AEE) da SEMED (Secretaria Municipal de Educação), Márcia Pereira Viana. A palestrante falou para servidores municipais da Fundação Cultural de Ji-Paraná, lotados na Escola de Música Walter Bártolo, Biblioteca Cyro Escobar, Casa do Artesão, Museu das Comunicações Marechal Rondon, Teatro Dominguinhos e pessoal administrativo da própria Fundação. O tema trabalhado foi ?Acessibilidade e Autismo?. O autismo é uma síndrome que atinge cerca de dois milhões de brasileiros, na maioria, crianças, e causa alterações comportamentais, consideradas anormais pela sociedade. De acordo com a presidente da Fundação Cultural, Keila Barbosa da Silva, a palestra foi requisitada pelo prefeito Jesualdo Pires (PSB), e atende a uma determinação do Ministério Público Estadual com o intuito de orientar os servidores públicos sobre os procedimentos e providências que devem ser tomadas para tornar acessível aos autistas, benefícios e serviços que são oferecidos aos demais cidadãos. ?Aqui na Fundação Cultural, por exemplo, eles podem participar dos cursos de música, artesanatos, canto, teatro ou balé, dependendo das habilidades de cada autista?, afirmou Keila. O evento será levado também às secretarias e departamentos da administração municipal. Para a coordenadora do AEE, Márcia Pereira Viana, os funcionários públicos ou da iniciativa privada, necessitam de orientação, pois não sabem como proceder quando chega um autista em seus locais de trabalho e muito menos se ele for participar de algum curso, programa ou atividade. ?As dificuldades começam na escola ou creche, porque o diagnóstico do autismo, que deve ser feito entre os dois e três anos, às vezes só acontece quando a criança já está com quatro anos ou mais, e o comportamento dela é confundido com a famosa ?birra?, deixando professores e servidores educacionais desesperados, sem saber o que fazer?, alertou. Ela acrescentou que o autismo não é uma deficiência mental, mas uma alteração de comportamento. AJUDA - Márcia Pereira afirmou ainda que, para ajudar um autista, a pessoa precisa entender que ele vê o mundo de modo diferente e, por isso, apresenta comportamentos que parecem estranhos para a maioria das pessoas. Mas, isso não significa que ele seja incapaz. ?Há autistas que pintam, desenham, tocam instrumentos musicais, interpretam peças teatrais de modo maravilhoso, mas dentro dos limites que possuem e quando recebem o suporte adequado para exercer essas ou outras habilidades?, informou. Em Ji-Paraná, pelo menos nove autistas participam de atividades especiais no AEE. As técnicas ali ensinadas ajudam as famílias a entender como lidar com as dificuldades que eles tem e assim contribuir para uma melhor qualidade de vida dessas pessoas?, concluiu. Com informações da Assessoria. ...


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