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Prefeitura de Porto Velho decreta emergência após erosão

Data da notícia: 01/06/2013
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130601-121.jpg[/IMG] (Da Redação) A Prefeitura de Porto Velho decretou estado de emergência ao distrito de São Carlos, a 80 quilômetros da capital. O documento, assinado na última terça-feira (28), vale por 90 dias.
As comunidades ribeirinhas sofrem com os desbarrancamentos, mesmo após o nível do Rio Madeira diminuir. Segundo a Defesa Civil, a erosão fluvial traz riscos aos moradores que ficam às margens do rio e já tomou mais de cinco metros da margem. Há 10 dias, 14 casas foram interditadas e algumas famílias foram realocadas. No mês de março, por causa da cheia do rio, o município já havia decretado estado de emergência.
O coordenador da Defesa Civil de Porto Velho, José Pimentel, afirma que o fenômeno que acontece no distrito é diferente dos registrados em outras comunidades ribeirinhas. O desbarrancamento ocorre por conta da vazante, por meio de um fenômeno conhecido por ?rastejo?, em que, à medida que o rio vai baixando, parte dos barrancos vai sendo levado. O decreto deve garantir a segurança das famílias que vivem na região
De acordo com a prefeitura de Porto Velho, os recursos destinados pelo Ministério da Integração serão usados para ações de realocações de moradores. "Trata-se da colocação de pedras em toda a margem do rio e, para mantê-las bem afixadas, colocam-se telas de proteção?, explica Pimentel.

RECURSOS - Pimentel informou que chegaram recursos advindos da ação de parlamentares federais que atuaram junto ao Ministério da Integração. Os recursos já foram disponibilizados à Prefeitura por meio da Defesa Civil Municipal. ?Estaremos realizando uma reunião com secretários e técnicos das secretarias de Projetos e Obras Especiais (Sempre), de Planejamento (Sempla) e de Regularização Fundiária e Habitação (Semur). Já temos alguns projetos elaborados, mas essa reunião será decisiva para sabermos como utilizar esses recursos. Os recursos recebidos nos ajudarão a realizar essa tarefa, mas precisamos fazer muito mais que isso. Precisamos resolver a questão dos desbarrancamentos para que não tenhamos de lidar com os mesmos problemas no futuro. Já sabemos que se não forem realizadas obras definitivas nesse sentido, muito em breve poderemos ter a própria Estrada de Ferro Madeira-Mamoré atingida?, informou o coordenador.
Para Pimentel, o que se deve realizar imediatamente é a retirada dos moradores de áreas de risco e realocá-los para áreas protegidas. Dezessete famílias já foram retiradas mas ainda restam trinta em regiões arriscadas. A baixa do Rio Madeira preocupava moradores ainda na época de cheia, quando 72 famílias que moravam às margens foram retiradas das casas. Após esse período o nível baixou e causou erosões por causa da falta de estrutura. Com informações de Assessorias e do G1.

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