Prefeito se reúne com trabalhadores da Educação
(Da Redação) Na última terça-feira (04), no gabinete do secretário da Administração (Semad), o prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif, recebeu uma comissão que apresentou propostas para aumento de salário da classe dos professores do município.
A comissão compôs-se de vereadores, da coordenação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia (Sintero) e de outros representantes da categoria.
A proposta apresentada ao prefeito foi de um aumento de duzentos reais para professores e de cento e setenta reais para outros funcionários da Secretaria Municipal de Educação (Semed), o que segundo os cálculos apresentados, deve ser considerado como um aumento real na ordem de 12%.
O prefeito rejeitou a proposta pelo fato de ter apresentado anteriormente a proposição de um reajuste de 6%. Proposta essa que não foi acolhida por parte dos professores em greve, desde o dia 06 de maio. De acordo com Mário Medeiros, secretário da Semad, as negociações com os professores paralisados deveriam ser apresentadas conforme é a lógica real dos benefícios que lhes estão sendo estendidos por parte da prefeitura. ?Na verdade, levando-se em conta a redução de descontos em Vale Transporte e o retorno de quinquênios que haviam sido retirados dos salários, no ano de 2012, a soma de todos os fatores reunidos demonstra que esses trabalhadores não terão menos que 8% de reajuste em seus salários, sendo que para muitos os reajustes passam da casa dos dez, vinte e até quarenta por cento, conforme a situação?, afirmou Medeiros.
?É preciso retomar as negociações que vimos realizando desde quando se iniciou a greve. A proposta que os representantes da classe fizeram ao município foi o de reajustar os salários a uma ordem de 5,75%. À época, podendo a prefeitura ter simplesmente aceitado isso, ou até mesmo, oferecido um percentual inferior para que tivéssemos margem de negociação, nós simplesmente fizemos uma proposta superior, na ordem de 6%, que não foi depois disso, vista mais como aceitável pela classe?, explicou o prefeito.
NEGOCIAÇÃO - Segundo Nazif, o pagamento dos quinquênios poderia ter sido negociado pelo município. Eles poderiam ser pagos com prazos, no entanto, o município imediatamente incorporou aos salários os valores referentes a esses quinquênios. ?Ocorre que agora, não temos mais margem de negociação. Estamos no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e não temos mais como alterar nossas propostas sem que sejamos irresponsáveis nesse sentido?, afirmou.
De acordo com o secretário Municipal da Educação, Marcos Rocha, os educandos do município serão atendidos dentro de seus direitos ao mínimo de 200 horas aulas anuais. ?As aulas perdidas serão repostas nos sábados e de outras formas possíveis, conforme o calendário. A população pode ficar tranquila, não permitiremos que os alunos sejam prejudicados?, afirmou Rocha. Com informações da Assessoria.
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